‘Fazem cinco anos’ está certo? 4 erros de português que as pessoas mais cometem
Saiba o que é concordância verbal e nominal. Identifique também alguns erros comuns e suas formas adequadas na Língua Portuguesa.
A Língua Portuguesa acompanha algumas construções gramaticais que podem gerar dúvidas entre os falantes, especialmente quando o assunto é concordância verbal e nominal.
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Portanto, seja o seu caso ou não, é do seu interesse saber mais sobre essas regras para garantir com que a sua mensagem seja passada claramente.
Língua Portuguesa: o que é concordância verbal e nominal?
Antes de mais nada, é válido destacar o significado do assunto principal. Resumidamente, a concordância verbal e nominal é a relação estabelecida que faz com que as palavras concordem entre si dentro de uma frase.
Particularmente, a concordância verbal assegura que os verbos estejam em harmonia com os sujeitos, enquanto a concordância nominal garante que os substantivos estejam conforme os adjetivos, artigos, numerais e pronomes.
Com ciência da definição, confira alguns exemplos que costumam causar confusões.
Exemplos de frases da Língua Portuguesa que podem ocasionar equívocos
Com ciência da definição, é do seu interesse suas dúvidas com alguns dos exemplos que ilustram erros comuns da Língua Portuguesa quando o assunto é concordância verbal e nominal.
1. Afinal, “fazem cinco anos” está certo?
Primeiramente, um exemplo de confusão reside na frase “fazem cinco anos”. A dúvida, provavelmente, ocorre pelo fato da palavra “anos” estar no coletivo.
Entretanto, o correto é “faz cinco anos”, pois o verbo “fazer”, que indica tempo”, permanece no singular.
2. “Existe muito problemas” ou “existem muitos problemas”?
Temos agora uma situação que indica muitas adversidades. Por sua vez, o verbo “existir” não é impessoal, e, portanto, exige concordância com o seu sujeito. Neste caso, como o sujeito está na forma coletiva, o correto é “existem muitos problemas”.
3. Há algum erro em “Os Estados Unidos são um país desenvolvido”?
Por mais que os Estados Unidos sejam um território só, isso não implica que a designação do país seja escrita no singular. Nesta situação, a concordância está correta, uma vez que “Estados Unidos” é usado como um nome próprio plural, exigindo, portanto, o verbo também no plural.
4. “Vende-se” ou “vendem-se”? Qual é a forma certa?
Por fim, temos um exemplo cuja diferença reside em apenas uma letra. Aqui, a versão correta depende do sujeito da frase. Por exemplo, se o sujeito estiver no singular, como em “casa”, a versão adequada é “vende-se casa”.
Agora, caso uma empresa esteja vendendo casas, a concordância verbal é no plural. Ou seja, “vendem-se casas”.
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