O ‘FGTS Futuro’ poderá ser utilizado para financiamento de imóveis
A Caixa anunciou que o financiamento está prestes a começar e será chamado de ‘FGTS Futuro’ ou ‘FGTS Consignado’.
Para 2023, a Caixa Econômica Federal anunciou que começará a realizar o financiamento de imóveis para o programa Casa Verde e Amarela. O programa será agregado ao ‘FGTS Consignado’ ou ‘FGTS Futuro’ logo nos primeiros meses do próximo ano.
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A medida será direcionada aos brasileiros que ainda não realizaram o sonho da casa própria, e vai possibilitar o financiamento de imóveis de uma forma menos complicada. A medida foi aprovada pela Câmara Nacional no mês de julho deste ano.
O banco está dependendo das publicações das normas de operação para que a medida entre em vigor, e a data prevista para que isso aconteça é o dia 18 de janeiro, de acordo com a resolução do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Conforme liberado, a operação contará com 90 dias para o início.
Esta operação irá permitir que os recursos repassados aos trabalhadores possam conceder garantia no cálculo para quem deseja financiar imóveis pelo programa Casa Verde e Amarela. Com o valor acrescido do FGTS, o aumento da capacidade de pagamento do financiamento seria de 8%.
Ainda assim, a utilização do FGTS Futuro ficaria sob a responsabilidade do trabalhador, que não será obrigado a utilizar o recurso. Prioritariamente, a medida irá conceder às pessoas o acesso para comprar casas ou apartamentos de valores maiores.
No entanto, como nem tudo são flores, a operação inclui riscos aos trabalhadores: é preciso estar ciente de que os ganhos futuros do FGTS estarão bloqueados. Assim, se o trabalhador quiser utilizar esta modalidade, caso seja demitido, o dinheiro do fundo não estará liberado para o saque, pois ficará retido ao financiamento.
Antes de tudo, a alteração, conforme orientou a Caixa, será direcionada às famílias que possuem renda bruta mensal de até R$ 2,4 mil.
Conforme o levantamento do DataZap+, há cerca de 10,9 milhões de famílias que estão dentro da primeira categoria. A quantidade de famílias com a renda mensal de até R$ 2,4 mil é equivalente a 15,8% do total de famílias de todo o Brasil.
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