Fiocruz fecha parceria com universidade angolana
O acordo de colaboração tem como objetivo aumentar a pesquisa, identificação e tratamento de algumas doenças tropicais. Continue a leitura e saiba mais!
O Instituto Oswaldo Cruz, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), assinou uma parceria com a Universidade Agostinho Neto (UAN), de Luanda, Angola, para parcerias entre as instituições.
Assim, a ideia é que haja parcerias futuras de ensino e pesquisa entre as instituições, estreitando o laço do Brasil com outras instituições africanas. Dessa maneira, haverá mais colaboração para as doenças tropicais – principalmente malária e tuberculose.
Outras doenças devem entrar no ciclo, como: HIV, arboviroses, doenças transmissíveis. Além disso, o foco também será na saúde materna, infantil e reprodutiva, além da associação entre clima e saúde.
Entenda as motivações por trás desta parceria
De acordo com a coordenadora do IOC, Anna Cristina Calçada Carvalho, a parceria técnico-científica tem como objetivo reforçar o relacionamento entre países do hemisfério sul, principalmente aqueles que falam português.
Assim, de acordo com Carvalho, “o foco do IOC está em contribuir para a formação de recursos humanos nesses lugares. Nós podemos ajudá-los a enfrentar problemas de saúde pública ligados, especialmente, às doenças transmissíveis”, ressaltou.
Além disso, deixou claro que todos os programas de pós-graduação do IOC fazem parte da parceria, para formar mestres e doutores nesses assuntos.
Quais os próximos passos da Fiocruz e Angola?
A partir de agora, ambas as Instituições partirão para elaborar um plano de trabalho para esta parceria. Em agosto, há a previsão de um encontro com os representantes brasileiros e angolanos para concretizar os trabalhos.
A validade desta parceria será de 5 anos, que podem ser renovados no futuro. Este é um passo importante para o estreitamento de relações do Brasil com países da África, uma vez que não é a primeira vez que essa parceria existe.
“A Fiocruz e o IOC têm uma longa história de colaboração com Angola e Moçambique. Em acordos anteriores firmados para a formação de recursos humanos, mais de 50 pessoas foram tituladas como mestres ou doutores”, disse Carvalho em nota divulgada.
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