Governo japonês assume papel romântico entre os casais com o intuito de incentivar a taxa de natalidade no país
Embora não pareça, a taxa de natalidade do Japão vem despencando cada dia mais e isso deixa o governo preocupado.
O governo japonês ajuda a formar casais por meio da tecnologia. No nordeste do país, os residentes usam um serviço de matchmaking de uma IA para facilitar os dados. No sudoeste, o governo disponibilizou um sistema baseado em big data. Já no sul, o método utilizado é a troca de cartas manuscritas. Veja abaixo mais detalhes dessa iniciativa.
A queda no nível de natalidade do Japão incentivou o governo a tomar providências
O assunto relacionamento afetivo ficou sério em todo o Japão. Há festas de solteiros públicas e privadas para estimular os jovens a construírem uma família.
Mas por que essa iniciativa foi incluída?
Todos esses programas iniciaram para aumentar a taxa de natalidade no país. Segundo o primeiro-ministro, Fumio Kishida, o país está prestes à disfunção, caindo em direção à insolvência de sistemas de pensão e saúde, aumento da dívida nacional e declínio econômico.
Pesquisas revelam que a população japonesa envelhece mais rapidamente quando comparada a outras nações pós-industriais no mundo. A taxa de natalidade no país começou a cair na década de 1970.
O valor atual é de 1,3. Esse número está muito abaixo do nível de reposição.
Afinal, as pessoas estão interessadas no casamento?
Estudos revelam que cerca de um quinto dos homens e 15% das mulheres não possuem o interesse em casar, esses valores são os mais altos desde 1982.
Com o intuito de reverter esse cenário, a nova Agência de Crianças e Famílias do Japão, implantará “concierges de apoio ao casamento” em cada um das 47 prefeituras do país.
Há mais motivos específicos para justificar essa queda?
Muitos especialistas revelaram que a cultura japonesa de incentivar os homens a trabalhar e as mulheres ficarem em casa tem sido um fator contribuinte para a queda da taxa de natalidade.
Isso porque as mulheres, com todos os seus afazeres domésticos, acabam se desencorajando em ter dois ou mais filhos. Além disso, muitos programas do governo acabam beneficiando mais a elite, desfavorecendo a grande maioria da população.
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