Fóssil de hominídeo descoberto na China está CHOCANDO cientistas; entenda porquê

De acordo com dados preliminares, o espécime não se assemelha a nada encontrado antes. Veja!

Na China, um intrigante achado arqueológico está virando o mundo da paleontologia de cabeça para baixo.

Um fóssil humano encontrado em Hualongdong, no leste do país asiático, está deixando os cientistas perplexos e desafiando a árvore genealógica humana, conforme um artigo publicado no Journal of Human Evolution.

Os restos mortais pertencem a uma criança de cerca de 12 anos, apelidada de HLD 6, e, surpreendentemente, não se assemelham a nenhuma das linhagens humanas conhecidas hoje.

O intrigante indivíduo parece estar em um ponto intermediário da evolução humana, com traços que não convergem nem com os neandertais, nem com os denisovanos, nem com os humanos modernos.

Os principais atributos

Uma das características mais notáveis desse fóssil é a ausência de queixo, algo semelhante aos denisovanos, uma espécie de humanos antigos que habitavam a Ásia e desapareceram há cerca de 30 mil anos.

(Imagem: Wu et al., Jornal da Evolução Humana/Reprodução)

No entanto, o rosto do hominídeo encontrado é estruturado de forma similar ao dos humanos modernos, que divergiram da linhagem Homo erectus há 750 mil anos.

Assim, a mandíbula, o crânio e também os ossos da perna de HLD 6 desafiam concepções sobre nossa própria história.

Tal descoberta lança uma nova perspectiva sobre a evolução humana, sugerindo que a narrativa da nossa espécie é mais complexa do que se pensava anteriormente.

Muitos fósseis de hominídeos do Pleistoceno localizados na China não se encaixam facilmente em uma linhagem específica, levando a interpretações controversas e a teorias sobre variações intermediárias.

A pesquisa genômica recente identificou evidências de uma quarta linhagem de hominídeos que viveram no Pleistoceno Médio e Superior, mas essa linhagem desaparecida nunca foi confirmada por fósseis.

Agora, tais restos encontrados na China podem representar a chave para entender essa peça que faltava no quebra-cabeça da evolução humana.

Enquanto os cientistas continuam a estudar esses fósseis extraordinários, é possível que novas revelações sobre nossa evolução estejam à vista, reescrevendo os livros de história da paleontologia.

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