Fraude no azeite! Governo proíbe venda de duas marcas – veja quais são

Em mais uma ação rigorosa contra fraudes alimentares, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) proibiu recentemente a comercialização de duas marcas de azeite de oliva. A pasta destacou que o produto alimentar figura como o segundo com maior índice de fraudes no mundo.

A decisão partiu após a descoberta, em laboratório, de que os produtos continham outros óleos vegetais, comprometendo a integridade e a qualidade esperada pelo consumidor.

A conclusão veio após a análise de 30.990 litros recolhidos entre novembro e dezembro de 2024, confirmando a presença de misturas ilícitas, como óleo de soja.

Marcas proibidas e motivações

As marcas implicadas são a DOMA, pertencente à Domazzi S.A. de Santa Catarina, e a AZAPA, comercializada pela Master ATS Supermercados LTDA, de São Paulo.

Esta medida surge em um momento crítico, visto que, no final de 2024, um total de 12 marcas já haviam sido interditadas por motivos semelhantes.

Além das duas empresas recentemente desclassificadas, outras doze já estavam sob proibição devido à adulteração de sua composição e origem desconhecida. A lista inclui produtos como Grego Santorini, La Ventosa, Alonso e Quintas D’Oliveira, entre outros, todos com lotes específicos afetados.

Marcas de azeite proibidas

Detectando azeites adulterados

A fim de prevenir futuras fraudes, o Mapa sugere algumas precauções. Primeiramente, o consumidor deve evitar ofertas com preços muito abaixo do mercado.

Além disso, é importante verificar o registro da empresa no ministério, evitar produtos a granel e estar atento à validade e composição dos azeites. Optar por produtos com data de envase recente também é recomendável.

Esse alerta visa proteger o consumidor e garantir que a qualidade do azeite de oliva não seja comprometida. O Mapa continua vigilante, reforçando a importância de práticas honestas no mercado alimentício.