Buscando melhorias salariais, funcionários da Louis Vuitton entram em greve

A paralisação aconteceu em quatro das 18 fábricas da gigante da moda. Veja mais!

Mais de 300 funcionários da Louis Vuitton fazem greve nas fábricas da grife, na França. Colaboradores de diferentes áreas que atuam nas fábricas realizaram uma paralisação em protesto contra o baixo valor dos salários e as densas jornadas de trabalho enfrentadas.

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Nesse sentido, durante cinco dias, os trabalhadores suspenderam suas atividades e entraram em greve com a finalidade de reivindicar seus direitos trabalhistas que, nos últimos anos, não foram reajustados pela marca do conglomerado LVMH. A paralisação aconteceu em quatro das 18 fábricas da marca.

Sobre a greve

Durante o protesto, os funcionários também reivindicaram mudanças na carga horária. Em entrevista ao Business of Fashion, Denis Bertonnier, porta-voz do CGT, divulgou que os horários dos turnos dificultam a realização de outras atividades, como, por exemplo, mais tempo com a família e amigos.

Na mesma conversa, Denis Bertonnier se queixou dos baixos valores salariais e avisos de última hora para alterações nos horários e turnos. Conforme os sindicatos, desde junho de 2021, eles tentam alinhar um acordo com a Louis Vuitton para fornecerem melhorias aos colaboradores.

Ademais, a marca divulgou uma nota como forma de medida de transparência sobre as políticas internas da empresa, comunicando um recente aumento salarial de 150 euros no recebimento mensal e redução de duas horas na jornada de trabalho semanal, saindo de 35 para 33 horas por semana.

“A Louis Vuitton pretende continuar com calma esse diálogo para chegar a um acordo final”, pontuou a empresa. Entretanto, para a CGT, tais ajustes não são suficientes. O sindicato pede que o valor atinja 350 euros mensais, além de bonificações.

Ajuste nos preços dos produtos da marca

Enquanto estes protestos acontecem, a Louis Vuitton pretende aumentar os valores dos produtos da grife, de acordo com um porta-voz da gigante francesa. Em entrevista à Reuters, o representante explicou que tais alterações serão somadas aos produtos e acessórios de moda, perfumes e artigos de couro.

“O reajuste de preços leva em consideração mudanças nos custos de produção, matérias-primas, transporte e inflação”, justificou.

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