George R. R. Martin e 15 outros autores processam OpenAI por violação de direitos autorais; veja

Os profissionais alegam que o ChatGPT está se utilizando indevidamente das suas obras.

A OpenAI está enfrentando uma nova rodada de processos judiciais movidos por autores. Desta vez, o famoso escritor George R.R. Martin, autor de “As Crônicas de Gelo e Fogo”, também se junta à lista de autores requerentes.

O sindicato de autores dos Estados Unidos, conhecido como Authors Guild, é responsável pela ação legal que acusa a OpenAI de violar os direitos autorais dos escritores ao utilizar suas obras para treinar o ChatGPT.

Esta ação segue a mesma linha do processo iniciado em julho por outros autores, incluindo Sarah Silverman, John Grisham, Christopher Golden, Jonathan Franzen e Elin Hilderbrand.

As acusações de roubo sistemático de direitos autorais

A Authors Guild afirma que a OpenAI copiou as obras dos autores requerentes “sem permissão ou consideração” e utilizou esses trabalhos, protegidos por direitos autorais, para treinar seus grandes modelos de linguagem (LLMs).

Os LLMs têm a capacidade de gerar respostas semelhantes a textos humanos em resposta aos comandos dos usuários. Eis o exemplo usado pela acusação abaixo:

(Imagem: Authors Guild/OpenAI/reprodução)

Em um teste envolvendo o ChatGPT e perguntas relacionadas a “Game of Thrones”, o ChatGPT demonstrou conhecimento sobre a obra de George R.R. Martin.

No entanto, o debate sobre como a Inteligência Artificial acessa e utiliza informações disponíveis na internet também foi levantado. Isso ocorre uma vez que o ChatGPT é treinado com base em conteúdos disponíveis em sites, como a Wikia da obra.

A disputa agora está nas mãos da Justiça Federal dos Estados Unidos, que deverá resolver essa complexa questão sobre direitos autorais e Inteligência Artificial.

A batalha entre autores humanos e a IA só está começando

Essa recente ação legal se soma a um crescente debate sobre direitos autorais e o uso de IAs generativas, envolvendo não apenas escritores, mas também artistas visuais, veículos de imprensa e programadores.

A resolução dessas disputas promete ser prolongada e complexa, à medida que a tecnologia continua a evoluir e a levantar questões legais cada vez mais desafiadoras.

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