GetNinjas e a velha economia

O CEO da GetNinjas, Eduardo L’Hotellier, efetivamente cumpriu sua promessa e pisou no freio. Entenda o que aconteceu com a empresa.

Ao que tudo indica, o fundador e CEO da GetNinjas, Eduardo L’Hotellier, conseguiu fazer aquilo que havia prometido realizar no primeiro trimestre deste ano: reduzir o crescimento da empresa com a finalidade exclusiva de preservar recursos, colocando o “pé no freio” no que refere-se ao marketing. Em vista disso, a queima de caixa da empresa transitou em torno de 3,1 milhões de reais de janeiro a março, fazendo um comparativo com os 14,5 milhões que foram constatados no último trimestre de 2021.

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No entanto, existe um outro lado dessa moeda: a receita líquida obteve um crescimento pequeno. De fato, o faturamento líquido da empresa ficou em torno de 15,8 milhões de reais, o que configura-se como uma expansão da ordem de 3,5%, tanto no que refere-se à comparação anual quanto à trimestral. Em vista disso, com esses gastos controlados, as perdas nas linhas do Ebitda diminuíram, saindo de 10,4 milhões de reais para 6,3 milhões de reais, fazendo um comparativo com o trimestre anterior.

Dessa maneira, no ápice da aceleração, relativo ao segundo trimestre de 2021, o Ebitda tornou-se negativo em aproximadamente 19 milhões de reais. Não obstante, com o caixa completamente elevado e rendimentos idem (o que acabou gerando uma receita financeira) o prejuízo líquido da GetNinjas chegou a 3,7 milhões de reais, comparando-o aos 7 milhões de outubro e novembro de 2021. Por fim, Eduardo L’Hotellier conseguiu demonstrar que a velha máxima “o caixa é rei” não é exclusividade da velha economia, dizendo: “Tenho caixa para 25 anos de empresa, no atual ritmo”.

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