Google avança na IA com lançamento de novo chip: o que esperar?

Durante a última terça-feira (9), o Google deu um passo significativo no avanço da inteligência artificial com o anúncio de sua mais recente inovação: uma nova versão de seus chips de IA para centrais de processamento de dados.

Com a novidade, a empresa surpreendeu ao revelar o desenvolvimento de um processador baseado na tecnologia da Arm.

Os chips de aceleração de processamento de IA (TPUs) do Google têm sido reconhecidos como uma das principais alternativas aos avançados processadores da Nvidia.

Até agora, os desenvolvedores só podiam acessá-los por meio da plataforma de nuvem do Google, em vez de adquiri-los diretamente.

Com esta nova versão, o Google promete trazer ainda mais poder de processamento e eficiência para suas soluções de IA, potencialmente abrindo novas oportunidades e aplicações neste campo em rápido crescimento.

A novidade do Google

Mark Lohmeyer, vice-presidente e gerente geral de infraestrutura de computação e aprendizado de máquina do Google Cloud, enfatizou que o Axion foi projetado com uma abordagem aberta.

Com essa abordagem permitiu aos clientes que já utilizam a tecnologia Arm integrá-lo facilmente em suas operações de computação em nuvem, sem a necessidade de fazer grandes alterações em seus aplicativos.

Enquanto isso, rivais do setor de computação em nuvem, como a Amazon.com e a Microsoft, também investiram em CPUs Arm como uma maneira de diferenciar seus serviços de computação.

Embora o Google já tenha desenvolvido outros chips personalizados para suas diversas plataformas, incluindo o YouTube, inteligência artificial e smartphones, o Axion marca sua primeira incursão na criação de uma CPU.

O novo chip TPU v5p foi projetado para operar em pods contendo 8.960 chips, e pode alcançar o dobro do desempenho bruto em comparação com a geração anterior. Para garantir um desempenho ideal do pod, o Google implementa resfriamento líquido como parte do processo.

Com a novidade, o Google afirma que o chip Axion oferece um desempenho 30% superior aos chips Arm de uso geral e 50% superior aos chips x86 da geração atual, fabricados por empresas como Intel e AMD.