Governo Lula quer acabar com o processo de privatização dos Correios

De acordo com Paulo Bernardo, ex-ministro das Comunicações e membro da equipe de transição, a equipe técnica do próximo presidente já está pronta para se opor ao processo no ano que vem.

Vai ser priorizado no governo do presidente Lula (PT), por sua equipe, o fim do processo de privatização dos Correios. De acordo com Paulo Bernardo, ex-ministro das Comunicações membro da equipe de transição, a equipe técnica do próximo presidente já está pronta para se opor ao processo no ano que vem.

Nossa ideia é recomendar tirar, acabar com essa história de privatizar os Correios. Acho que a gente antevê o que o presidente pensa sobre isso”, afirmou Bernardo para os jornalistas na última sexta-feira, 18, no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília.

De acordo com o membro da equipe de transição, haverá uma investigação, e uma recomendação será enviada logo em seguida. Na opinião de Paulo, o processo de suspensão da privatização dos Correios precisa ser feito “logo na saída”, ou seja, assim que o novo presidente assumir o comando do país.

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Entenda um pouco mais sobre a situação do processo de privatização dos Correios

Nesta terça-feira, 22, aconteceu uma reunião com a equipe dos Correios para discutir sobre o assunto. Antes desta, a equipe de transição, em conjunto com a secretaria de Telecomunicações do Ministério das Comunicações e a Anatel, já havia realizado outras reuniões para debater sobre o fim do processo de privatização do órgão em questão.

Este processo já recebeu a aprovação da Câmara dos Deputados, e, atualmente, se encontra em análise por parte dos senadores. Se for aprovado e sancionado, ele vai transferir a concessão do Estado para o setor privado, ou seja, os Correios não vão mais ser de responsabilidade do governo federal.

Também está sendo discutida pela equipe de transição a revogação de um decreto que foi aprovado em 2021, que resultou na dissolução da Empresa Brasil de Comunicações (EBC). Por conta disso, a comunicação estatal e pública se dividiu.

De acordo com Bernardo, as mudanças foram feitas através de um decreto, então o processo de reversão desta medida  está previsto no plano de transição.

Durante o primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff, Paulo Bernardo foi ministro das Comunicações. Ele também ocupou a pasta de PlanejamentoOrçamento e Gestão entre 2005 e 2010.

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