Governo busca possibilidade de taxar comprinhas nas lojas virtuais chinesas

Compras na Shopee, AliExpress e Shein podem ser taxadas.

Comprar nas lojinhas virtuais chinesas já é quase um vício para muitas pessoas. Além da praticidade, o preço sempre compensa o do produto das lojas presenciais, pois, por não possuir os mesmos impostos, é muito mais em conta.

Todavia, o governo estuda a possibilidade de taxar comprar nas principais lojas virtuais, como a Shopee, Shein e AliExpress. A iniciativa faz parte de uma ação que visa controlar o contrabando digital.

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Taxação das comprinhas

A medida de taxar as compras feitas nas lojas virtuais chinesas pretende cobrar diretamente das plataformas. O objetivo é que elas paguem os impostos diretamente em relação a compra, no mesmo momento da transação.

Assim, a medida visa dificultar a importação sem limites dos produtos. Isso porque muitas pessoas físicas podem comprar de outras pessoas fora do Brasil, sem ter que pagar impostos sobre o bem.

É uma medida vista com bons olhos pela Receita Federal, porém, que desagrada quem costuma comprar frequentemente nessas lojas. Outra ideia também é tributar todas as importações feitas por pessoas físicas, independente do valor.

O porquê da medida

Essa medida foi sugerida depois que o presidente da Havan, Luciano Hang, procurou as autoridades alegando que lojas como Shopee e AliExpress estavam criando um camelódromo digital.

Nesse sentido, diversas entidades se reuniram contra essas lojas digitais. Dentre elas, estão a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) e a Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros).

A ideia é diminuir o consumo e controlar todas as importações com taxas sobre os produtos. Assim, trata-se de algo voltado para as grandes empresas, mas não pensado para os consumidores dessas plataformas.

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