A história dos anões de jardim – Anões e gnomos, uma tradição folclórica
A concepção de gnomo se espelhou no anão. Além de colorir os jardins, os gnomos/anões atraem a fortuna, expulsam os maus espíritos e atuam na busca por um futuro próspero.
Conhecer sobre as práticas modernas, principalmente se elas são caracterizadas como ricas e complexas é uma das belezas da história. Diante disso, a história dos gnomos de jardim é um exemplo notório.
As estátuas de homens barbudos são sinônimo da magia dos jardins. Porém, ao olhar essas peças com atenção, mais curiosos eles passam a ser.
Assunto significativo dentre as narrativas de folclore, os gnomos de jardim colorem esse espaço e mantêm a tradição social.
A inserção de suas imagens está associada à Roma Antiga. Além disso, acredita-se que as suas figuras atraem fortuna, afastam os espíritos maus e favorecem a busca por um futuro próspero.
A concepção de gnomo foi espelhada no anão, por isso são tão parecidos. Os gnomos eram caracterizados como homens de estatura baixa e com barbas. Eles cuidavam das casas, cavernas e minas, para que esses lugares fossem sempre sagrados.
Os anões de jardim
O costume de inserir gnomos no jardim teve início no século XVIII, ao passo em que eram ornamentados à mão e produzidos com materiais nada rebuscados, como é o caso da madeira e da porcelana.
Contudo, a sua produção não era em larga escala. A princípio, encontravam-se nas aldeias suíças e, só depois, foram propagados pela Europa.
A história dos anões de jardim eram transmitidas para as crianças. Ademais, os donos das terras se sentiam fortalecidos ao ter conhecimento de que os gnomos atuariam na proteção dos intrusos.
Reza a lenda que eles circulavam pelas propriedades no período noturno, protegendo e trabalhando em favor do florescimento dos jardins.
Envoltos pelos contos de fadas, as suas histórias foram se fortificando e o gnomo de jardim adquiriu seu legado.
Na Alemanha, durante o século XVIII, surgiu o gnomo de jardim moderno, produzido em terracota. Philipp Griebel foi pioneiro nessa fabricação. Além dele, August Heissner dominou o mercado.
Os gnomos de jardim
Durante a Revolução Industrial, as pessoas necessitavam de esperança. Para a grande maioria, a vida de subsistência ainda era real e a existência dos gnomos promovia a sorte, a fortuna e o sucesso nas plantações.
Ademais, os gnomos de jardim disseminados na Europa se fazem presentes com Sir Charles Isham. No ano de 1847, o inglês adquiriu 21 gnomos e os levou para a Inglaterra.
Contudo, a crise da Primeira Guerra Mundial e o desconhecimento acarretaram na queda da fabricação dos gnomos de jardim.
Entretanto, na década de 1930, a Disney voltou os olhos para esses pequenos homens com a famosa história da Branca de Neve e os Sete Anões.
Após o lançamento da obra, eles voltaram a se popularizar. Outro ponto crucial foi quando os europeus levaram seus gnomos ao migrarem para os EUA.
Assim, eles possuem uma tradição e estão disponíveis em diversos lugares. Mas, agora são produzidos em larga escala e com materiais inferiores.
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