História submersa: Barco de 1867 é resgatado INTACTO nos Estados Unidos; veja!

Historiadores encontraram uma embarcação que afundou em 1881, nos Estados Unidos. Os pesquisadores Brendon Baillod e Bob Jaeck procuravam o barco há cerca de dois anos e, agora, os pesquisadores finalmente identificaram o local do navio histórico naufragado.

Os dois especialistas marítimos localizaram o barco intacto a mais de 90 metros de profundidade. “É realmente como um navio em uma garrafa. É uma cápsula do tempo”, disse Baillod ao The New York Times.

A embarcação sempre foi um grande objeto de estudos dos pesquisadores que encontraram registros detalhados sobre as viagens e o fatídico dia no qual ela afundou no lago Michigan.

(Tamara Thomsen/Zach Whitrock/State Historical Society of Wisconsin)

Quase 20 anos de pesquisa

Com um longo tempo de busca, o interesse pela embarcação é antigo para Brendon Baillod. Nas últimas décadas, ele coletou dados sobre a embarcação, guardando informações da tripulação, seguradora, fotos, notícias de jornal e a descrição do dia do naufrágio.

Depois, o pesquisador decidiu estudar as rotas marítimas da região do lago e documentos da alfândega. Assim, eles construíram um mapa 3D do local e saíram em expedições para encontrar o barco perdido. Para eles, a Trinidad era uma grande candidata à descoberta.

No dia 15 de julho, eles avistaram os destroços com o auxílio de um sonar de varredura. O navio estava praticamente no local indicado pelo capitão no dia do naufrágio.

(Tamara Thomsen/State Historical Society of Wisconsin)

O barco Trinidad

Construída em 1867, a escuna Trinidad foi usada principalmente como um barco de carga para o transporte de grãos entre os estados norte-americanos.

De acordo com os historiadores, esse modelo de embarcação era construído exclusivamente para levar os grãos do meio-oeste do país para a costa leste. No caso, o Trinidad foi construído para o comércio com Milwaukee e Chicago.

Com 140 pés, o barco era considerado como um dos melhores da época, aponta o The New York Times. No entanto, Baillod afirma que os registros de seguro do barco mostram que ela não estava com a manutenção em dia, o que seria um grande problema de segurança, por causa dos vazamentos constantes. “A maioria das escunas de sua época duravam duas a três vezes mais do que ela”, disse ele.

Assim, em 11 de maio de 1881, a embarcação apresentou outro vazamento que não pôde ser controlado e a tripulação decidiu abandonar o barco.

Para Baillod, o próximo passo é conseguir o registro dos destroços para que eles consigam divulgar sua localização e disponibilizar os dados para a população