Homem processa a Mars alegando que Skittles contém toxina perigosa
Segundo Jenile Thames, o produto contém "altos níveis" de dióxido de titânio (TiO2).
A gigante de confeitaria Mars foi processada por um consumidor que diz que seu produto Skittles é “impróprio para consumo humano”. Segundo a NBC News, a ação é movida por Jenile Thames na Califórnia, que diz que o produto contém “altos níveis” de dióxido de titânio (TiO2) – um aditivo de cor. No entanto, a empresa acusada alega que está em conformidade com os regulamentos da FDA (Food and Drug Administration). Confira agora mais informações sobre o Skittles conter toxina perigosa.
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Mars quer retirar o uso do TiO2 de seus produtos
A empresa usa o dióxido de titânio para produzir a famosa cor artificial do Skittles. No entanto, o processo alega que a Mars, que segue usando o aditivo em seus produtos nos EUA, não informa os consumidores sobre os efeitos do consumo da toxina.
Porém, em 2016, a grande fábrica de doces declarou publicamente que pretendia remover o dióxido de titânio de seus produtos nos próximos anos, mas a substância ainda hoje é usada nos Skittles.
Dióxido de Titânio não é proibido
Os aditivos de cor geralmente são seguros para uso em corantes alimentícios, de acordo com os regulamentos federais da FDA. No entanto, existem restrições, como, por exemplo, a quantidade de dióxido de titânio não deve ser superior a 1% do peso do alimento.
Proibido na França
O documento do processo traz uma observação de que a substância foi proibida na França em 2019, e a Mars disse que cumpriria as novas leis de lá. Isso porque a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar concluiu em maio que o dióxido de titânio não pode ser considerado seguro para comer e, portanto, será proibido.
Mais informações do processo
O documento no processo também afirma que os consumidores enfrentam um risco aumentado de uma série de efeitos à saúde que eles não conhecem, a genotoxicidade. Além disso, diz que essa substância teria a capacidade de alterar o DNA.
Afirma ainda que o dióxido de titânio, usado em adesivos, plásticos, tintas, revestimentos e outros materiais, demonstrou ser capaz de atravessar membranas biológicas, circular no corpo e entrar nas células.
Por fim, alega que Thames não teria comprado Skittles se soubesse que o produto continha dióxido de titânio e está buscando indenização por fraude, bem como por violações das leis de proteção ao consumidor da Califórnia.
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