Idoso paga para morar em avião que comprou no ferro-velho: ‘não me arrependo’
Homem de 73 anos comprou aeronave por US$ 100 mil e desembolsou grande quantia para que ele ficasse habitável
Depois de ver um cemitério de aviões na televisão, o engenheiro elétrico Bruce Campbell, à época com 15 anos, decidiu que queria morar em um. Hoje, ele é um idoso de 73 anos, que desembolsou mais de US$ 100 mil para realizar seu sonho e morar em um avião velho.
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Em entrevista à CNBC Make It, o idoso contou que tomou essa decisão em 1999. Para isso, contratou uma empresa de salvamento para encontrar um avião para ele.
A aeronave encontrada foi um Boeing 727, com capacidade para 200 passageiros. O avião estava na Grécia e foi usado para transportar os restos mortais do magnata Aristóteles Onassis, em 1975. O homem era um magnata da navegação, casado com a ex primeira-dama dos EUA, Jacqueline Kennedy Onassis.
Campbell pagou US$ 100 mil pelo avião, que estava em um ferro-velho. Além disso, teve que desembolsar mais US$ 120 mil pelo transporte da Grécia até a propriedade do idoso, em Hillsboro, nos Estados Unidos.
A aeronave também precisou passar por um processo de retirada dos motores. Assim, ficou incapacitada de voar.
Idoso desembolsou grande quantia para morar no avião
Bruce Campbell reformou todo o interior do avião. Para que ficasse habitável, precisou da instalação de chuveiro, pia, máquina de lavar, geladeira e outros utensílios básicos. Exceto um fogão.
“Eu sou um nerd. Não cozinho. Então é uma área mínima de cozinha”, explicou o idoso. Para se alimentar, ele usa um micro-ondas e uma torradeira.
Dentro do avião, há ainda uma área para dormir. Lá, o ele instalou um sofá futon e uma bancada de trabalho.
Para morar no avião, o idoso desembolsou uma quantia de US$ 15 mil em uma reforma que durou cerca de dois anos. Além disso, paga US$ 370 por mês em impostos, água e eletricidade.
O que ele faz?
Na maior parte do tempo, Bruce Campbell se dedica a restaurar sistemas de computador antigos. Também, usa seus conhecimentos de engenharia elétrica consertando sistemas elétricos no avião.
E, caso você tenha interesse em visitar o local, o idoso permite que visitem seu avião.
“Não me arrependo de perseguir essa visão. Em minha experiência com meus convidados, acredito que a humanidade abraçará essa visão de todo o coração na proporção suficiente para que possamos utilizar todos os aviões que se aposentarem do serviço”, disse ele.
O idoso viaja constantemente para o Japão. Em algum tempo no futuro, planeja ter um avião para morar lá também. “É uma terra que amo, com pessoas que amo”, finalizou.
Fonte: CNBC Make It
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