Ser dona de casa ainda é algo atrativo para as mulheres no Japão

Número de mulheres no mercado de trabalho aumentou no mundo todo. No Japão não foi diferente, contudo o trabalho do lar ainda segue muito valorizado.

Durante os últimos anos, é nítido que o número de mulheres ingressando no mercado de trabalho aumentou no mundo todo. Isso acabou por se tornar uma norma no Japão, ainda que na cultura japonesa, a mulher acaba se tornando dona de casa após o nascimento do primeiro filho ou logo depois do casamento.

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A saída da mulher do mercado trabalho para vida de dona de casa tem deixado de ser o caminho obrigatório a percorrer, porém as japonesas ainda conseguem enxergar algum atrativo neste estilo de vida. Ao menos é o que apontam as informações de uma pesquisa feita recentemente no país.

Entenda a pesquisa feita recentemente no Japão

Os dados foram divulgados pela Sony Life Insurance Co. A pesquisa leva o nome de Pesquisa Anual de Conscientização do Estilo de Vida Feminino e está em sua sétima edição. Para realização do estudo, mil mulheres com idades entre 20 e 69 anos precisaram responder a pergunta: “você gostaria de ser dona de casa?”

Os resultados apontam que uma em cada três responderam “sim”. Veja os resultados das pesquisas abaixo:

  • Mulheres de 20 a 29 anos

Sim: 33%;

Não: 40,6%.

  • Mulheres de 30 a 39 anos

Sim: 43,4;

Não: 33,3%.

  • Mulheres de 40 a 49 anos

Sim: 30,3%;

Não: 41,4%.

  • Mulheres de 50 a 59 anos

Sim: 28,7%;

Não: 50%.

  • Mulheres de 60 a 69 anos

Sim: 24,1%;

Não: 51,8%.

  • Total de todas as idades

Sim: 35,2%;

Não: 40,6%.

Se você analisar com cuidado, perceberá que a maioria das mulheres que mais responderam “sim” ainda são consideradas novas. Para mulheres mais velhas, com mais experiência, este estilo de vida não é algo muito atraente. Talvez porque elas já estão inteiramente no mercado de trabalho há anos e não se veem tendo esta vida, mas esta é apenas uma hipótese.

A mesma pergunta foi feita novamente às entrevistadas, mas agora levanto em conta se elas têm ou não filhos.

Estes foram os resultados:

  • Mulheres com filhos

Sim: 30,6%;

Não: 40,6%.

  • Mulheres sem filhos

Sim: 35,2%;

Não: 40,6%.

Também foi questionado se elas achavam que as mulheres trabalhadoras sofriam desvantagens sociais. Cerca de 67% acreditam que sofrem enquanto apenas 8% acham que não vivenciam desvantagens.

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