Implante de medula espinhal 3D pode devolver o movimento a pessoas paralisadas

Há décadas os médicos estudam a possibilidade de fazer com que pessoas paralisadas retomem os movimentos, e aparentemente eles conseguiram.

A tecnologia a favor da vida, saúde e bem-estar humano é o objetivo de muitos estudiosos de diversas áreas da ciência. E nisso a medicina moderna tem trabalhado bastante, sobretudo ao estudar maneiras de reverter quadros ditos irreversíveis. É justamente isso que alguns pesquisadores de Israel buscam, de modo que desenvolveram um implante em 3D de medula espinhal. Com isso, pessoas com paralisia por conta de lesões na coluna poderão voltar a andar.

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No caso, esses implantes são construídos à base de células humanas e alguns testes já vêm sendo realizados em ratos. Inclusive, os resultados apontam que existe uma possibilidade de 80% de sucesso, o que gera expectativas nos pacientes com tais condições.

Como funciona o implante em 3D de medula espinhal?

Para evitar que o organismo rejeite o implante aplicado, os cientistas tomaram o cuidado de desenvolver o mecanismo com células humanas. Assim, eles removeram as células de gordura do estômago de um paciente para que se transformem em células-tronco embrionárias.

Portanto, já se celebra o fato deste ser o primeiro caso no mundo em que foi possível implantar tecidos humanos de engenharia com resultados em paralisia. Logo, o implante já é considerado uma promessa da medicina moderna para os próximos anos.

Quando chegaria aos pacientes?

Por enquanto, todos os testes foram feitos em ratos, mas já há pretensão de começar os estudos clínicos com pacientes humanos. E para isso, a pesquisa conta com o desejo de milhões de pessoas paralisadas ao redor do mundo que querem voltar a andar.

Porém, por enquanto, os pesquisadores seguirão analisando como está sendo o desenvolvimento dos ratos de laboratórios. De qualquer forma, todos os olhos estão voltados para o Centro Sagol de Biotecnologia Regenerativa da Escola Shmunis, em Tel Aviv. A expectativa fica ainda maior quando se sabe que este é um dos mais importantes departamentos de engenharia biomédica do mundo.

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