Investidores e NuSócios do Nubank, saibam que a fintech está saindo da B3
O Nubank fez um anúncio na semana passada de que estava planejando deixar de ser uma companhia aberta aqui no nosso país.
A fintech brasileira Nubank, conhecida e utilizada por grande parte da população do nosso país, fez um anúncio na semana passada de que estava planejando deixar de ser uma companhia aberta no Brasil. A empresa também disse que os seus “NuSócios” poderiam escolher entre vender ou converter o papel no momento em que o seu lockup chegasse ao fim.
Assim, juntamente com outros investidores em BDRs, eles poderiam escolher a melhor opção entre converter ou vender seus BDRs. A companhia vai divulgar as informações de forma transparente e simples juntamente com o passo a passo no aplicativo e no blog, onde também é possível ver o cronograma.
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Ações do Nubank
Foi anunciado pela fintech Nubank na semana passada um plano, onde tinha como objetivo cancelar o registro na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) como companhia aberta. Para que isso pudesse acontecer, os recibos das ações (BDRs) da companhia, que foram negociados na B3, bolsa de valores oficial do Brasil, com o código NUBR33, serão alterados, passando de Nível III para Nível I.
No momento em que migrar para o Nível I, a empresa não precisará mais estar registrada na CVM e deixará de ser listada na B3, mesmo que continue com papéis negociados na bolsa brasileira, da mesma forma que acontece com algumas outras companhias internacionais.
O Nubank então, está saindo da B3?
Conforme informações do CEO e estrategista-chefe da Empiricus Research, Felipe Miranda, a resposta é de que sim, a fintech está saindo da B3. Segundo ele, antes mesmo de o Nubank anunciar que estaria saindo da B3, ele já não estava considerando o investimento nas ações NUBR33 uma escolha muito boa.
O especialista já havia observado e continuava analisando os sinais onde o cenário macroeconômico tinha resultados não tão positivos para o Nubank. A inflação e também a alta de juros foram alguns pontos cruciais para ter essa percepção de que a fintech já não estava mais no seu auge de valor. A companhia chegou até a bolsa com um preço avaliado superior ao maior banco da América Latina, o Itaú.
A fintech teve seu IPO, conhecido como oferta pública inicial, em um momento de mercado bem mais beneficente que o que vivemos hoje, onde a inflação estava controlada e a taxa de juros era menor. Além do mais, a promessa de lucros também era atraente. Por conta disso, os investidores estavam mais confiantes no começo de tudo.
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