Itaú e BTG realizam a primeira transferência utilizando Drex, o 'Real Digital'; veja

Com a implementação da nova moeda digital brasileira, o Drex, cada vez mais próxima, Itaú e BTG realizam a primeira transação utilizando a novidade. Seria a transferência realizada um sinal de que o Pix está cada vez mais próximo do seu fim?

Com certeza esse não é o caso, isso porque a moeda digital vem sendo testada em conjunto com o Banco Central (BC), para integrar também os métodos de pagamentos no país. Dessa maneira, um tipo de transação não impacta diretamente no outro por conta de suas aplicações específicas.

A transação de Drex realizada entre BTG e Itaú foi o primeiro teste oficial de funcionamento da moeda digital, demonstrando progresso.

Segundo informações preliminares, o dinheiro foi enviado pelo BTG ao Itaú e, após a confirmação do envio correto, o Itaú devolveu o valor para a instituição de origem.

Mais detalhes sobre a nova moeda digital

Ainda de acordo com os dados divulgados, o Drex não funciona apenas como uma representação da moeda já existente. Na verdade, o nome compõe-se de iniciais que representam a nova moeda tokenizada, sendo uma ferramenta diferente. Veja:

• D: traz a representação da palavra “Digital”.
• R: faz referência direta à moeda corrente do Brasil, o Real.
• E: traz consigo o significado de “Eletrônica”.
• X: transmite a ideia de facilidade, modernidade e conexão, com a última letra da palavra “Pix”.

A moeda na verdade deve ser utilizada de maneira diferente, visto que ela e o Real têm o mesmo valor atrelado, porém servem a propósitos diferentes. Segundo alguns dados, o Drex deve ser utilizado comumente nos ambientes de negociações entre grandes empresas.

Atuação do Drex no Brasil

Os testes para a novidade estão sendo realizados por um total de 16 instituições financeiras, sendo o BTG e Itaú os primeiro a realizar os testes. Contudo, os testes devem se tornar cada vez mais frequentes para entender o funcionamento da moeda digital e suas aplicações.

O lançamento do Drex traz como principal público as grandes instituições bancárias e empresas de diversos ramos e nichos. Contudo, a mesma também poderá ser utilizada pelos brasileiros no futuro, pois promove a facilidade nos processos e a inclusão digital de milhares de brasileiros.

Dessa forma, a novidade não substituirá o existente Pix, pois, na verdade, esse tipo de transferência instantânea atualmente lida diretamente com a movimentação do Real em representação digital.

Dessa forma, fica claro que o Drex não substitui o Real comum, sendo um ativo diferente, mas diretamente conectado à moeda principal do país.