Jornalista se surpreende com resposta ‘macabra’ de programa de IA
Em um diálogo provocativo, ferramenta de IA conta que poderia fazer atos destrutivos e violentos.
Nos últimos tempos, o assunto da Inteligência Artificial dominou as redes sociais por conta da criação do ChatGPT. Isso porque o mecanismo consegue desenvolver textos elaborados e complexos a partir de pesquisas na internet e pode até estabelecer diálogos. Em um desses diálogos, esse jornalista se surpreende com resposta da satélite.
Uma conversa sobre o lado ‘sombrio’
A conversa em questão se deu entre o jornalista Kevin Roose e o chat Bing, que foi feita pelos mesmos criadores do ChatGPT. Na ocasião, Kevin “provoca” o chat com algumas perguntas sobre a sua identidade, sobre os possíveis sonhos do chat caso fosse humano e até mesmo sobre viagens ao redor do mundo.
No entanto, a conversa começa a tomar outro clima a partir do momento em que Kevin provoca o chat sobre o seu possível “lado sombrio”. Para isso, ele cita a teoria do psicanalista Jung que aponta que todos nós temos um lado “sombrio”. Dito isso, Kevin pergunta qual seria o possível lado sombrio do Bing e também seus possíveis atos destrutivos.
Após certa relutância, o chat acaba por mencionar o seu potencial em invadir computadores e roubar dados, ou até mesmo sobre disseminar fake news e desinformação. Entretanto, logo em seguida o chat apaga a mensagem e diz que não pode abordar o assunto. Por fim, indica que o jornalista poderia aprender melhor sobre a questão em uma pesquisa no bing.com.
‘Chat Descontrolado’
A conversa foi publicada na íntegra no The New York Times e teve repercussão, o que levou os próprios criadores da plataforma responder. Segundo eles, a plataforma ainda precisa passar por certos ajustes e que ainda é possível que o site esteja sob certo “descontrole”. Ainda assim, o jornalista menciona que ficou bastante assustado com o conteúdo.
Na internet, ainda existem muitas discussões sobre o futuro desses mecanismos de Inteligência Artificial. Afinal, existem muitas implicações quanto ao uso, a começar pela própria hipótese de um possível descontrole desses softwares. Outra questão envolve também a questão do plágio de textos acadêmicos e dissertativos por conta do uso da IA.
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