Bela Adormecida: doença rara faz jovem dormir 20 horas seguidas por dias
Parece ficção, mas esta jovem passa cerca de 20 horas seguidas dormindo por dias a fio desde 2017. Conheça a doença do sono mais rara.
Dormir é um dos maiores prazeres da vida. No caso da jovem Erin Bousquet de apenas 19 anos, nem tanto. É basicamente uma sentença de prisão! A estadunidense vem sofrendo com uma doença rara que a faz dormir 20 horas por dia desde 2017. Ela também precisa lidar com uma irritabilidade constante, dificuldade de seguir ordens e uma fome voraz. Veja como esta moça acabou tendo que dormir por tanto tempo ao longo do dia.
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Conheça a história de Erin Bousquet e sua doença
Após dois anos e meio de buscas por respostas, a Erin foi diagnosticada com a Síndrome de Kleine-Levin, também conhecida como “Síndrome da Bela Adormecida”. Este é um distúrbio do sono bastante raro e pouco visto.
Por ter esse problema, Erin acabou perdendo diversos momentos importantes da vida como aniversários e até viagens em família. Segundo a mesma, é justamente isso que mais a incomoda nessa história toda.
Síndrome de Kleine-Levin
A doença desencadeia “apagões repentinos” quando o corpo está em processo de inflamação ou no período menstrual. A incerteza de quando esses apagões chegarão é o que mais assusta a jovem Bousquet e a sua família.
A primeira manifestação da doença rara ocorreu quando Erin tinha 14 anos, em 2017. Foi quando a menina estava sofrendo com uma faringite estreptocócica. Naquela época, a jovem tomou antibióticos durante três dias, mas por não perceber quaisquer respostas do organismo, precisou trocar as medicações, o que resultou na sua melhora.
Segundo Kristen Bousquet, mãe de Erin, após a melhora da faringite, a menina começou a apresentar confusões mentais, cansaço excessivo, irritação, pupilas dilatadas e também passou a dormir por 20 horas seguidas. Logo de início, Kristen pensou que fosse uma brincadeira da filha, mas logo foi possível perceber que não era um jogo dela.
A situação ficou assustadora.
O que é mais curioso neste caso é que ao acabar a temporada dos apagões, Erin segue a vida normalmente e não se lembra do que aconteceu. Durante dois anos e meio, a garota foi submetida a vários testes psiquiátricos e neurológicos. A desconfiança inicial dos médicos era de que se tratava de uma mononucleose infecciosa, porém essa possibilidade foi descartada.
Diagnóstico encontrado
No ano de 2020, a família buscou o médico Robert Sundell, um especialista em neurologia. Ao ouvir todos os relatos, ele diagnosticou Erin com a Síndrome de Kleine-Levin. Embora a doença não tenha um tratamento que seja eficaz, ela pode desaparecer com o tempo. Geralmente após dez anos desde o primeiro episódio.
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