Kim Jong-un é um militar e político norte-coreano que ocupa o posto de Líder Supremo da Coreia do Norte desde 2011. Além disso, ele é presidente do Partido dos Trabalhadores do país desde 2012.
Kim Jong-un é neto de Kim II-sung, primeiro líder da Coreia do Norte que exerceu os cargos de primeiro-ministro (1948–1972) e presidente (1972–1994) do país até a sua morte.
Biografia
Kim Jong-un nasceu no dia 8 de janeiro de 1983 na capital da Coreia do Norte, Pyongyang. É filho de Kim Jong-il (1942–2011), ex-ditador coreano.
Sua mãe era Ko Young-hee (1953–2004), uma bailarina japonesa que é apontada como o grande amor de Kim Jong-il.
Pouco se sabe sobre a vida de Kim Jong-un, pois as informações são escassas e as fontes não são seguras.
Segundo algumas dessas fontes, entre os anos de 1998 a 2000–2001, ele estudou na capital da Suíça, Berna, com documento falso.
Lá, ele era conhecido como o filho de um diplomata da Coreia do Norte. Berna foi o local em que Kim Jong-un desenvolveu grande afeição pelos esportes.
Quando retornou à Coreia do Norte, ele frequentou a academia militar e a Universidade. Segundo a propaganda oficial do governo, Kim é um bom soldado, com especialidade em artilharia e com a capacidade de treinar pilotos.
Casado com Ri Sol-ju, não se sabe ao certo quando se uniram e quantos filhos o casal deu à luz. Ri Sol-ju o acompanha em várias visitas oficiais, o que demonstra que ele vem tentando modernizar o regime, mas dentro de um contexto ditatorial.
Ascensão ao poder
Por não ser o filho mais velho, não era o objetivo que Kim Jong-un fosse o sucessor do pai. Contudo, seu irmão Kim Jong-nam falsificou um passaporte para tentar entrar em solo japonês.
Com isso, o então ditador norte-coreano, Kim Jong-il, passou a desconsiderar preparar o filho para ascender ao poder.
O segundo filho era visto como incapaz de assumir o cargo, por isso, restou Kim Jong-un como a única alternativa de sucessão.
Depois do primeiro ataque cardíaco sofrido pelo pai, Kim Jong-un começou a acompanhá-lo em visitas a quartéis e cerimônias oficiais.
Antes dos 30 anos de idade ele recebeu o grau de general de quatro estrelas, decisão que causou insatisfação aos generais veteranos.
Governo de Kim Jong-un
Kim Jong-un é tratado como um deus pela propaganda política do seu governo. Os meios de comunicação buscam ampliar a reprodução de imagens de uma homem sorridente e bem-humorado, que se relaciona de forma saudável com o povo.
Além disso, valorizam a imagem de um líder que cuida dos interesses do seu país de perto, simbolizado por visitas a instalações militares, revisando a produção, construções de casas e treinamentos militares.
Quando ascendeu ao poder, ele afastou todos os militares que eram da confiança do seu pai. A vítima mais conhecida foi seu tio, que teria sido morto de forma violenta.
Além disso, há a suspeita de que Kim Jong-un estaria envolvido no assassinato do meio-irmão, Kim Jong-nam.
Sua irmã mais nova, Kim Yo-jong, costuma acompanhar o líder em eventos oficiais, além de ocupar um importante posto no governo. Ela integra o Partido dos Trabalhadores norte-coreano, que governa o país.
Kim Yo-jong é treinada para substituir seu irmão caso ele adoeça.
Fim dos testes nucleares
Kim Jong-un direciona grande parte da receita do país às atividades nucleares. Sempre acompanhado de uma intensa cobertura da imprensa internacional, ele já realizou inúmeros testes nucleares desde que ascendeu ao poder.
Em abril de 2018, Kim Jong-un anunciou que suspenderia uma das bases como um gesto de abertura política.
Ele ordenou que as explosões ocorressem em maio de 2018. No entanto, elas não foram acompanhadas por nenhum especialista da área, o que deixa o questionamento se as bases foram de fato extintas.
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