Lembra da nota de R$ 10 de plástico? Veja quanto ela vale hoje

Lançada no início do milênio, a nota de R$ 10 feita de polímero surgiu no Brasil para celebrar os 500 anos do descobrimento. Com um design inovador, ela se destaca por suas cores vivas, como vermelho, laranja e azul.

Essa cédula inovadora foi uma das primeiras no país a ser produzida com plástico, promovendo maior segurança e durabilidade. Seu design inclui um grande círculo vermelho no lado esquerdo e referências históricas tanto no anverso quanto no verso.

Embora a produção tenha sido interrompida, cerca de 3.577.976 dessas notas ainda circulam, conforme dados do Banco Central. Devido à sua escassez, elas se tornaram um objeto cobiçado por colecionadores e amantes da numismática.

A composição e o valor histórico da nota

No anverso, a cédula traz a efígie de Pedro Álvares Cabral e o mapa “Terra Brasilis”. No verso, mapas estilizados do Brasil e representações do povo brasileiro adicionam valor cultural à peça.

Nota de R$ 10 feita de polímero foi lançada no ano 2000. (Imagem: M3Mídia/Reprodução)

Além disso, a nota foi introduzida com 12 marcas de segurança, uma inovação para a época. O Banco Central começou a retirá-la da circulação em 2006, aumentando sua raridade.

O mercado atual das notas de R$ 10 de polímero

Essas cédulas alcançam valores significativos em plataformas online, como Mercado Livre e Shopee, variando de R$ 45 a R$ 350. O preço médio é de R$ 135, influenciado por sua condição (estado de conservação) e raridade.

As primeiras edições, que não traziam o nome completo de Pedro Álvares Cabral, são ainda mais valiosas no mercado.

Conservação e valor na numismática

A conservação das cédulas é crucial na numismática, influenciando diretamente seu valor. Elas são classificadas em “Muito Bem Conservada”, “Soberba” e “Flor de Cunho”, cada uma com critérios rigorosos.

Quanto melhor sua condição, mais dinheiro ela pode valer nas mãos dos atentos colecionadores.

A nota de R$ 10 de plástico segue sendo um objeto de interesse para colecionadores e entusiastas da história. Com o tempo, itens cotidianos podem ganhar valor significativo, e aqueles que possuem essas cédulas têm a oportunidade de observar sua potencial valorização e lucrar com ela.