Levantamento aponta que venda de computadores no Brasil está em alta

No primeiro trimestre de 2022, houve um aumento de 15% nas vendas de computadores de mesa e de 3% nas de notebooks, em comparação ao mesmo período de 2021.

Durante os três primeiros meses de 2022, foram realizadas as vendas de cerca de 1,98 milhão de computadores no Brasil. O número representa uma breve alta de 6%, se comparado ao mesmo período do ano passado, segundo um estudo da IDC Brasil. A receita total do mercado de computadores teve uma alta de 27% na mesma base de comparação para R$ 8,9 bilhões.

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Desse total vendido entre janeiro e março de 2022 no país, 450 mil foram computadores de mesa (desktop), o que representa uma alta de 15%, e aproximadamente 1,5 milhão de notebooks, indicando um aumento de 3%, ambos utilizando a comparação anual.

Segundo o levantamento, essa alta se deve ao mercado corporativo, que acabou atingindo seu maior nível de participação nos últimos anos, representando quase 49% das vendas totais dos computadores e crescendo cerca de 36% a mais do que nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2021. Já para o varejo, o que alcançou o volume próximo de 1 milhão de unidades, caiu cerca de 12% no ano contra ano.

Com relação aos preços, no primeiro trimestre de 2022, o custo médio de um destkop girou em torno de R$ 3,5 mil, e de um notebook, em média R$ 4,7 mil. Esses valores indicam um custo de cerca de 8% a 23% a mais do que no primeiro trimestre do ano passado.

Para o resto do ano, a IDC tem uma projeção de uma leve retração no mercado de computadores, mas essa perspectiva não está ligada a todos os segmentos. Para o varejo, a expectativa é de que seja menor, conforme o que já havia sido observado no primeiro trimestre deste ano. Contudo, para o corporativo (B2B), as projeções atuais são de uma alta significativa durante o resto do ano.

“Com certeza o país possui seus desafios na economia e na política que irão se estender para os próximos meses, mas estamos também em um momento de entendimento das novas condições de trabalho hibrido e transformação digital no contexto de pós-pandemia, o que poderia beneficiar o segmento dos computadores”, foi a avaliação passada por Daniel Voltarelli, analista de mercado e TIC da IDC Brasil.

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