Lula viaja com comitiva e pretende voltar a ter forte parceria com China
O chefe de estado embarcou com uma comitiva de empresários, governadores, deputados, senadores e ministros.
O atual presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, embarcou na manhã da última terça-feira, 11, para uma visita de Estado à China, o maior parceiro comercial do Brasil. O chefe de estado embarcou com uma comitiva de empresários, governadores, deputados, senadores e ministros.
Uma das mais importantes e estratégicas viagens internacionais
A programação oficial começa a partir de quarta-feira, 12, e se estenderá até sexta-feira, 14.
As cidades de Xangai e Pequim serão sede de encontros de negócios e reuniões bilaterais com as principais autoridades do país asiático. Entre elas, o presidente chinês, Xi Jinping.
Em uma entrevista antes da viagem ao programa A Voz do Brasil, Lula destacou o objetivo dos encontros.
“Na China, vamos consolidar nossa relação com a China, eu vou convidar o [presidente] Xi Jinping para vir ao Brasil, conhecer o Brasil numa reunião bilateral, para mostrar os projetos de interesse. O que nós queremos é construir parceria com os chineses, fazer sociedade com os chineses, para que eles possam fazer investimentos em coisas que não existem, uma nova rodovia, ferrovia, hidrelétrica, uma coisa qualquer que signifique algo novo para o Brasil”, disse o presidente.
A viagem deveria ter sido feita no fim do mês passado, mas um quadro de pneumonia obrigou o presidente a adiar o compromisso. A viagem à China é a quarta visita internacional de Lula após a posse no cargo.
O presidente visitou outros países como: Argentina, Uruguai e Estados Unidos. Lula também recebeu, em Brasília, o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, no fim de janeiro.
A expectativa é que mais de 20 acordos entre China e Brasil sejam assinados nesta viagem. Um deles será para a construção do CBERS-6, o sexto de uma linha de satélites construídos na parceria entre os países.
Segundo o governo brasileiro, o diferencial do novo modelo é uma tecnologia que permite o monitoramento de biomas como a Floresta Amazônica.
Outra questão que o presidente quer discutir com Xi Jinping é a possibilidade de o país chinês promover um diálogo com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, pelo fim da Guerra na Ucrânia. Lula disse que não concordamos com a invasão da Rússia à Ucrânia.
”Estou convencido que tanto a Ucrânia quanto a Rússia estão esperando que alguém de fora fale: vamos sentar para conversar”, disse o presidente Lula.
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