Algumas das maiores mentiras na história da Ciência

A ciência não é exata e está sujeita a mudanças frequentes. Isso a torna o ambiente ideal para a propagação de mentiras. Veja agora algumas das mais famosas fraudes criadas no mundo científico.

O desenvolvimento científico é fundamental para nossas vidas, afinal, foi graças a isso que conseguimos nos desenvolver como sociedade global. É possível ver uma contribuição científica em cada aspecto da nossa vida, como no funcionamento dos nossos aparelhos eletrônicos ou nos avanços da medicina atual. Contudo, o caráter de ser mutável e estar em constante evolução faz da ciência um ambiente ideal para o surgimento e a criação de fraudes.

A ciência tende a ser metódica e dispensa crenças pessoais e opiniões, baseando-se apenas em provas e experimentos. Porém, os cientistas são seres humanos e, apesar de ser raro, eles também colocam suas convicções à frente da lógica científica.

Algumas dessas negligências demoram anos para serem desmentidas e podem se disseminar com uma alta velocidade, o que prejudica a credibilidade da comunidade científica. Então, fizemos uma lista para que você conheça algumas das maiores mentiras criadas na história da ciência.

Por isso, separamos algumas das principais fraudes já feitas no mundo científico. Conheça algumas das maiores fraudes científicas já criadas.

Vacinas causam autismo

Essa fraude é uma das mais famosas no mundo científico e, nos últimos dois anos, os cientistas tiveram que lutar bastante para desmenti-la. Ela surgiu em 1998, quando o médico gastroenterologista Andrew Wakefiled e mais doze pesquisadores publicaram um artigo na revista inglesa The Lancet associando casos de autismo à vacina da tríplice viral.

O artigo continha dados manipulados e desrespeitos às normas de ética em pesquisa com humanos. Somente 10 anos após a publicação, em 2009, a revista anulou o artigo e os pesquisadores originais se retrataram, porém Wakefiled não se desculpou e teve sua licença médica cassada na Inglaterra.

Sigmund Freud não curou um paciente como dizia em seu livro

No Livro Neurose infantil e outros trabalhos, Freud relata ter curado, por meio da psicanálise, o aristocrata russo Sergei Pankeev, que sofria com depressão grave. No entanto, o paciente nunca foi de fato curado, porque, após sua alta da clínica de Freud, ele foi internado várias vezes em hospitais psiquiátricos nos anos seguintes.

Pouco antes de falecer, o paciente contou a um jornal que se sentia da mesma forma que estava ao se tratar com Freud.

Raios X

Os séculos 19 e 20 foram marcados pelas diversas descobertas no mundo da Física, como o Raio X, a radioatividade e as partículas fundamentais (elétron, nêutron, próton). Existia uma atmosfera de competitividade e disputa por descoberta entre os cientistas, o que os instigava a tentar criar algo novo.

Foi o caso de Prosper-René Blondlot, físico francês que estava fazendo experimentos com Raio X e notou uma luminosidade no seu detector que não vinha dos raios X. Ele, então, teria descoberto uma nova forma de radiação que vinha do material que estudava, repetindo o experimento diversas vezes. Porém, ao tentar repetir o experimento, outros cientistas foram incapazes de encontrar os raios N que Blondlot defendia ter encontrado.

Para descobrir a verdade por trás dessa história, a Nature enviou um físico ao laboratório do francês. Lá ele descobriu que o fenômeno só era visto pelos trabalhadores do laboratório e pelo próprio Blondlot, levando a crer que era algo psicológico.

Descoberta da estrutura do DNA

Provavelmente, na escola, você já ouviu falar do modelo do mosaico-fluido, que teria sido proposto por Watson-Crick. Esse modelo foi lançado pelos dois cientistas britânicos em 1953 na revista Nature, porém a cientista Rosalind Franklin, responsável pelas fotografias do DNA, não recebeu nenhum crédito.

Vale ressaltar que as fotografias, construídas pela técnica de difração de raios X, foram fundamentais para a elaboração da estrutura e do modelo do DNA.

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