Mais de 90% das escolas brasileiras possuem internet, mas não investem em conectividade

Segundo pesquisa, mesmo na era da educação digital, muitas instituições de ensino têm muita dificuldade em oferecer conectividade e meios de uso. Saiba mais!

Segundo as informações do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), cerca de 94% das escolas brasileiras possuem acesso à internet, mas somente 58% delas contam com dispositivos e a conectividade para os alunos.

O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic-BR) disponibilizou os dados da pesquisa nesta última segunda-feira (25).

A amostragem contou com cerca de 1,4 mil escolas, tanto públicas quanto privadas, espalhadas por todo o país.

Entenda os resultados da pesquisa

O estudo, que acontece há 10 anos, traz dados importantes para entender a relação entre os colégios e as tecnologias de conectividade do país.

Segundo os dados, as escolas estaduais possuem maior acesso à internet, totalizando 82% das entrevistadas. Elas vêm na frente das escolas privadas (73%) e, por último, as municipais (43%).

Nas instituições, observou-se também que entre as escolas que oferecem os dispositivos para os alunos poderem realizar atividades, 79% estão nas capitais, e outros 78% em áreas urbanas.

Por outro lado, as instituições municipais, que representam 49% da amostragem, apresentam índices menores do que os mostrados acima, principalmente as do interior (61%) ou em áreas rurais (38%).

(Imagem: divulgação)

Segundo a coordenadora do estudo, Daniela Costa, o maior desafio e objetivo das escolas no Brasil é levar a conectividade além, de maneira que os estudantes consigam usufruir do acesso junto aos docentes.

Estudo destacou grande papel dos professores

Ainda segundo os dados compartilhados, pode-se perceber que os educadores possuem um papel fundamental na educação dos alunos na era digital.

Isso porque, conforme comprovado, eles desempenham uma função imprescindível no auxílio e apoio aos jovens em situações como: assédio online, uso excessivo de jogos e discriminação.

Porém, cerca de 75% dos profissionais alegam que, ainda assim, há falta de um suporte específico, como cursos e especializações e para a utilização mais aprofundada da internet em sala de aula.

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