Alunos poderão ser reprovados por mau comportamento nas escolas

Proposta inovadora permite reprovação escolar por comportamento inadequado, mesmo com bom desempenho acadêmico.

Uma proposta legislativa está em análise na Câmara dos Deputados e promete revolucionar a maneira como os alunos se comportam nas escolas brasileiras. A ideia é permitir que instituições de ensino, tanto públicas quanto privadas, reprovem alunos devido a comportamentos considerados inadequados.

Conforme previsto no Projeto de Lei nº 4608/24, de autoria do deputado Dr. Fernando Máximo, essa medida pode ser tomada independentemente do desempenho acadêmico dos estudantes.

O texto define mau comportamento como ações que violam as normas da escola. Isso pode incluir desde o desrespeito a professores e funcionários até violência física ou verbal.

Participação dos pais e conselho escolar

A proposta destaca a importância de um ambiente escolar saudável para o processo educativo e pretende garantir que as escolas mantenham registros detalhados dessas ocorrências. Além disso, o projeto de lei também determina que a reprovação deve ser acompanhada de um processo educativo.

Os responsáveis legais dos alunos devem participar ativamente e um plano de intervenção deve ser criado para melhorar o comportamento do estudante. Essa abordagem visa não apenas punir, mas também incentivar mudanças positivas nos alunos.

Decisão do conselho escolar

Para garantir transparência e justiça, a proposta estabelece que a decisão de reprovação por mau comportamento seja aprovada por um conselho escolar. Este conselho será composto por professores, representantes dos pais e alunos.

A gravidade das ações e o histórico de comportamento do aluno serão avaliados cuidadosamente.

Inspiração internacional e próximos passos

Dr. Fernando Máximo contextualiza sua proposta ao mencionar a legislação italiana como inspiração. Ele acredita que o comportamento adequado em sala de aula é crucial para formar cidadãos responsáveis e comprometidos com a sociedade.

A tramitação do projeto ocorrerá nas comissões de Educação, de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso receba aprovação, avançará para votação na Câmara e no Senado.

A iniciativa busca equilibrar a disciplina escolar com o desenvolvimento integral dos alunos, promovendo uma convivência mais harmoniosa nas escolas brasileiras.

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