Mark Zuckerberg emprega pessoas para ‘tarefas inúteis’, segundo ex-funcionária

Ex-funcionária da Meta confirma contratação sem sentido para atingir metas e evitar concorrência.

Ao que parece, algumas bigtechs como Google e Meta, estão contratando pessoas sem ter uma necessidade real para o aumento na mão de obra.

Segundo falou recentemente Keith Rabois, que atualmente é CEO da OpenStore e também já trabalhou na PayPal, essas contratações “sem sentido” têm como objetivo o alcance de metas internas e a melhoria da imagem pública das bigtechs.

Por outro lado, as gigantes de tecnologia adotam essa prática apenas para impedir que determinados profissionais acabem indo trabalhar para a concorrência. Contudo, a onda de contratações sem necessidade gerou outra onda: a de demissões em massa.

Ex-Meta revela que pessoas eram contratadas para fazer nada

Afetada pela onda de demissões em massa, a ex-funcionária da Meta, Brit Levy, se recusou a assinar a rescisão contratual. Atualmente a empresa de Mark Zuckerberg controla Facebook, WhatsApp e Instagram.

Através da sua conta no TikTok, Brit Levy desabafou e acabou confirmando a fala de Keith Rabois.

“Todos com quem eu trabalhava tinham em que trabalhar, mas eu não. Então sou um daqueles funcionários contratados em uma posição estranha, onde imediatamente me colocaram em um grupo de indivíduos que não estavam trabalhando”, disse.

No prosseguimento da sua fala, Brit afirmou que em alguns momentos ela teve que procurar demandas para realizar. Além disso, ela comparou os funcionários contratados para “fazer nada” com Pokémons colecionáveis.

“Tínhamos que basicamente lutar para achar o que fazer. Era um ambiente estranho e parecia que a Meta estava contratando pessoal apenas para que outras empresas não o fizessem, e nos colecionavam como se fossemos cartas de Pokémon.”, afirmou.

No seu vídeo, que foi ao ar no último dia 11, a ex-colaboradora da Meta relatou ainda que trocava mensagens com outros funcionários da empresa que também afirmavam não terem nada para fazer.

A Meta, que recentemente demitiu mais de 10 mil funcionários de uma única vez, ainda não se pronunciou sobre as revelações de Brit Levy e a fala de Keith Rabois.

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