Mattel, fabricante da Barbie, revela que enfrenta prejuízos com preços altos
A empresa revela que está enfrentando os altos preços do mercado e os cancelamentos de produtos das varejistas. O prejuízo será grande?
O prejuízo registrado pela Mattel alcançou um preço inesperado, como informou a empresa. Os primeiros três meses deste ano foram para enfrentar os cancelamentos de pedidos das varejistas, assim como também precisaram lidar com os altos custos da inflação. Isso vai refletir no valor das Barbies e de outros brinquedos.
As empresas do ramo estão enfrentando problemas com os custos mais altos de mão de obra, da matéria-prima e dos suprimentos necessários para produzir. No ano passado, a Mattel anunciou que brinquedos, bonecas e Barbies iriam sofrer com os valores mais altos do mercado.
O início de 2023 realmente não está sendo o melhor, visto que até a porcentagem do faturamento da Barbie caiu e os carrinhos da Hot Wheels não apresentaram boas porcentagens.
Mattel enfrenta prejuízos no varejo e queda no faturamento da Barbie
Além do reajuste no ano passado, as margens caíram cerca de 640 pontos no primeiro trimestre deste ano, relativo a 40% do estoque. O excesso de produtos fez com que varejistas precisassem romper com os produtos da Mattel, o que resultou em uma queda de 21% líquido das vendas da empresa, o relativo a US$ 815 milhões.
Os especialistas da empresa imaginavam que o prejuízo seria de US$ 740,7 milhões, como informou a Refinitiv. O presidente executivo Yon Kreiz anunciou que os resultados dos três meses deste ano foram negativos por conta do estoque elevado dos varejistas e quando foi comparado com o mesmo período do ano passado.
O faturamento da Mattel somente com a Barbie era consideravelmente alto, caindo para 41%, e os carrinhos da Hot Wheels subiram em apenas 1%. A Mattel viu suas ações perderem 24 centavos até o dia 31 de março, enquanto os analistas pensaram que a perda seria de 19 centavos ao todo.
É esperado que as vendas possam melhorar no restante do ano e que as previsões de lucro sejam reajustadas. Para 2023, espera-se que a inflação seja moderada.
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