Mercado de motos elétricas é disputado por startups
Enquanto tradicionais empresas do ramo ainda planejam seus lançamentos, as startups dão a entender de que este será um ramo promissor e competitivo.
Os recentes acontecimentos indicam que o mercado de motos elétricas será disputado com muito afinco, mas não pelas tradicionais empresas do ramo, e sim pelas novas startups.
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O cenário passa a ser evidente quando contemplamos a Honda. A empresa está planejando realizar o seu primeiro lançamento no país apenas em 2024, enquanto a Yamaha somente fez menção de que participará do processo de eletrificação. Porém, a história é outra quando as startups dão a entender de que este será um ramo promissor e competitivo.
Basta seguirmos as demonstrações do grande interesse que a fabricante de eletrônicos Multilaser possui. Há pouco tempo, mais precisamente no mês de março, ela concluiu um acordo de aquisição da nova “Watts” por cerca de R$ 10,5 milhões. A empresa é responsável pela produção de veículos elétricos como, por exemplo, scooters e patinetes. Ela ainda possui um suporte de 22 concessionárias divididas pelo solo nacional.
No entanto, a empresa tem dado indícios de que não irá se acomodar, muito pelo contrário. Seu primeiro modelo de motocicleta é chamado de Watts E-125, semelhante a um veículo de 125 cilindradas a combustão. Além disso, possui 110 km e um tempo total de 5 horas de bateria. A E-125 tem capacidade para atingir 100 km/h e seu preço estimado é de R$ 20 mil.
Rodrigo Gomes, atual diretor comercial e fundador da Watts, informou qual é o objetivo de sua empresa. “Queremos trazer a realidade mundial da mobilidade elétrica para o Brasil. Muito se fala sobre carro elétrico, mas há uma oportunidade nos veículos mais leves”, afirma.
Para que aconteça o crescimento, a empresa irá optar por vender para consumidores, empresas e governos. “Somos entusiastas da mobilidade elétrica. Na Ásia, vemos essa tendência urbana oferecendo praticidade às pessoas e reduzindo a emissão de gases poluentes no meio ambiente”, diz André Poroger, vice-presidente de produtos da Multilaser.
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