Meta inicia mais uma rodada de demissões em massa
A nova onda de demissões deve afetar principalmente funcionários de empresas associadas à companhia de Mark Zuckerberg.
Vários órgãos de imprensa de todo o mundo noticiaram que a Meta começou mais uma rodada de demissões em massa.
De acordo com essas fontes, a exemplo da emissora norte-americana CNBC e da agência de notícias Reuters, essa será a terceira e última onda de demissões da empresa.
Nas duas primeiras rodadas, ocorridas entre novembro de 2022 e o início de maio de 2023, a companhia de Mark Zuckerberg demitiu mais de 21 mil pessoas.
Agora, o objetivo da dona de Facebook, Instagram e WhatsApp é desligar colaboradores de empresas subsidiárias.
Mais uma vez, a Meta justificou a onda de demissões como sendo parte de um grande plano de contingência e corte de gastos no chamado “ano da eficiência”.
“Isso [o plano de contingência] estará a serviço da construção de um ambiente mais enxuto, de uma empresa mais técnica e de um melhoramento no desempenho de nossos negócios, para permitir nossa visão de longo prazo”, disse Mark Zuckerberg, ao comentar sobre as demissões.
“Entendo que esta atualização ainda pode parecer surpreendente, por isso gostaria de apresentar um contexto mais amplo sobre nossa visão, nossa cultura e nossa filosofia operacional”, complementou o empresário.
Poucas horas depois de surgirem as primeiras notícias sobre a terceira onda de demissões da Meta, dezenas de funcionários da empresa começaram a anunciar que receberam e-mails confirmando demissão.
Apesar do discurso, a Meta anuncia números positivos
Mark Zuckerberg e outros executivos da Meta vêm anunciando que os cortes de postos de trabalho realizados pela empresa foram motivados, em última análise, por uma suposta crise no mercado de publicidade digital.
Essa crise teria afetado as receitas da empresa, o que, por sua vez, gerou a necessidade de uma reorganização interna estratégica.
Contudo, no início de abril a Meta divulgou o seu balanço do primeiro trimestre de 2023, que aponta um superávit de 3% em relação ao trimestre anterior.
No mesmo período de 2022, a empresa faturou cerca de US$ 27,91 bilhões. Depois disso, amargou três trimestres de queda nas receitas.
Por outro lado, a dona do Facebook está investindo pesado no Metaverso e em produtos baseados em realidade virtual e aumentada.
Ademais, as ações da Meta na Bolsa de Valores norte-americana tiveram um crescimento de 180% entre novembro de 2022, quando a primeira onda de demissões foi anunciada, e maio de 2023, enquanto está acontecendo a terceira grande série de desligamentos.
No ano passado, os papéis da empresa chegaram a valer US$ 89. Atualmente, cada ação está sendo negociada a pouco mais de US$ 246 na Dow Jones.
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