Ministro da educação defende o homeschooling, mas ressalta a importância das aulas presenciais

Foram discutidos temas fundamentais para a educação no 8º Fórum Nacional Extraordinário da Undime, entre eles, o ensino a distância.

Por conta do novo coronavírus, milhares de pessoas tiveram que readaptar a forma de estudar, adequando o homeschooling (educação domiciliar) à rotina. O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou que todas as mudanças educacionais decorrentes do isolamento social podem ser reavaliadas.

Segundo o ministro, os nossos lares foram convertidos em espaços de estudos. “Aqui eu ouso dizer, só a título de quase provocação, que é alguma coisa que nós podemos reavaliar os nossos pensamentos e sentimentos a respeito do homeschooling, depois de tudo o que passamos” afirmou.

A educação domiciliar é proibida no Brasil desde 2018, a pauta foi do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Segundo ele, não existe uma lei que regulamente a prática no país.

No dia 7 deste mês, o ministro Milton Ribeiro participou do 8º Fórum Nacional Extraordinário da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), evento totalmente online. Foram discutidos assuntos que envolvem a importância da educação presencial e a necessidade do ensino remoto em tempos de pandemia.

Segundo Milton, o ano de 2020 foi atípico “O confinamento de estudantes e professores, decorrente dessa pandemia, acelerou um processo de transformações substanciais no campo da educação. Mas quero dizer, apesar de alguns não concordarem, o que penso sobre as questões digitais. São muito bem-vindas, muito apropriadas, mas a aula presencial e a figura do professor são insubstituíveis no ensino e no aprendizado” concluiu.

Na semana passada, o ministro publicou uma portaria determinando que as aulas presenciais voltassem nas instituições federais de ensino superior em janeiro. A medida levou críticas de toda a comunidade acadêmica, e, após isso, Milton decidiu manter o decreto, mas sem data definida.

Leia também: Ministério da Educação autoriza ensino remoto enquanto durar pandemia

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