Movimento Hippie

Surgindo da contracultura dos anos 60, o movimento hippie conseguiu se espalhar e influenciar até a cultura mainstream.

O movimento hippie tem origem na contracultura dos anos 60, que se espalhou por todo o mundo. Começou nos Estados Unidos como uma reação contra as normas sociais conservadoras dos anos 50, o conservadorismo político (e a repressão social) do período da Guerra Fria e a intervenção militar no Vietnã.

Com o avanço da década de 1960, surgiram tensões generalizadas na sociedade americana que tendiam a fluir ao longo das linhas geracionais em relação à guerra no Vietnã, relações raciais, costumes sexuais, direitos das mulheres, modos tradicionais de autoridade, experimentação com drogas psicodélicas e uma interpretação predominantemente materialista.

Novas formas culturais surgiram, incluindo a música pop da banda inglesa The Beatles, que rapidamente evoluiu para moldar e refletir a ênfase da cultura jovem.

The beatles e movimento hippie

Diversas liberdades foram endossadas dentro de comunidades contraculturais e, além disso, os participantes destes movimentos queriam mudar a forma de educação das futuras gerações.

Movimento Hippie e Flower Power

Os hippies tinham como lema o Flower Power (Poder das Flores), que virou um símbolo da não-violência e repúdio à Guerra do Vietnã. O termo foi criado por Allen Ginsberg e tinha como principal objetivo combater as dominações capitalistas.

Movimento Hippie e Flower Power

Vários artistas entraram na causa, um exemplo foi que em 1967, o músico Scott McKenzie, estourou com a música “San Francisco”, onde um dos trechos mais famosos era “Se você estiver indo a São Francisco, não se esqueça de colocar flores em seu cabelo”, a canção trouxe cerca de 100.000 jovens de todo o mundo para celebrar o “Verão do Amor” em São Francisco.

Embora a música tenha sido originalmente escrita por John Phillips do The Mamas & The Papas para promover o Monterey Pop Festival de junho de 1967, ela se tornou um hit mundial instantâneo e rapidamente transcendeu seu propósito original.

Os hippies de São Francisco receberam esse título do colunista de um jornal local chamado Herb Caen. Os hippies eram identificados com as seguintes características: adoção de novos estilos de vestuário, uso de drogas psicodélicas, vivência em comunidade isoladas e um cenário musical vibrante.

Popularidade

Quando as pessoas voltaram de “Verão do amor” para suas casas, esses estilos e comportamentos se espalharam rapidamente de São Francisco para todas as principais cidades dos EUA e capitais europeias.

Esse movimento de contracultura ganhou impulso entre a geração mais jovem, que começou a se definir como uma classe que visava criar um novo tipo de sociedade. Alguns hippies formaram comunidades para viver o mais longe possível do sistema estabelecido na época.

Revolução sexual

Este aspecto da contracultura rejeitou o engajamento político ativo com o mainstream esperavam mudar a sociedade abandonando-a. Os hippies também desempenharam um papel na “revolução sexual”, que se refere a uma mudança na moralidade sexual e no comportamento sexual em todo o mundo ocidental.

De modo geral, o termo refere-se a uma tendência posterior no comportamento sexual que ocorreu principalmente durante a década de 1960, embora o termo tenha sido usado pelo desde o final da década de 1920. Uma nova cultura de “amor livre” surgiu, com dezenas de milhares de jovens se tornando hippies e pregando o poder do amor e a beleza do sexo como uma parte natural da vida comum.

Influência

À medida que os membros do movimento hippie envelheciam e moderavam suas vidas e seus pontos de vista, e especialmente depois que todo o envolvimento dos EUA na Guerra do Vietnã cessou em meados dos anos 1970, a contracultura foi amplamente absorvida pela mainstream, deixando um impacto duradouro na filosofia, moralidade, música, arte, estilo de vida e moda.

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1 comentário
  1. maria eduarda boeni Diz

    oi, muito bom esse site, poderiam fazer mais coisas sobre o movimento #pazeamor sucesso para vocês!!!! beijos e abraços #façaamornãofaçaguerra

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