Muitos jovens da geração Z estão levando os pais para entrevistas de emprego

Essa é só mais uma atitude de integrantes dessa geração que tem incomodado empregadores em todo o mundo.

Mais estudos recentes têm levantado questionamentos sobre o comportamento dos jovens da geração Z (nascida entre 1996 e 2012), uma das mais polêmicas que já surgiram.

Agora, uma pesquisa da revista online Intelligent apontou que cerca de 20% dos empregadores já tiveram que lidar com pais de candidatos a vagas de emprego que acompanharam os filhos nas entrevistas. Todos esses candidatos tinham menos de 27 anos.

No estudo, a Intelligent ouviu 800 empregadores e recrutadores que atuam nos Estados Unidos. Esses profissionais alegam ainda preferir lidar com candidatos de outras gerações, pois consideram a “Gen Z” complicada demais.

Além das “entrevistas acompanhadas”

Levar os pais para entrevistas é apenas uma das atitudes estranhas que alguns integrantes da geração Z têm tido no ambiente de trabalho. Os entrevistadores citam ainda dificuldades de comunicação verbal, gestual e visual, além do uso de roupas inadequadas para o momento.

Além disso, muitos desses candidatos têm expectativa salarial muito acima do que deveriam e costumam se opor a alguns termos e regras de trabalho.

Há relatos ainda de que, quando contratados, diversos profissionais da geração Z demonstraram insubordinação, comportamento desafiador e até agressividade verbal com seus superiores.

Os principais motivos para essas atitudes geralmente são inadequação à jornada de trabalho, insatisfação salarial e uma alegada “perda de propósito” com a atividade exercida.

Por fim, percentualmente falando os casos de jovens da “Gen Z” com mau comportamento profissional tem aumentado após a pandemia, o que leva a crer que deficiências educacionais podem estar contribuindo para isso.

Qual é a solução, então?

A solução para os problemas de entes da geração Z e de outras gerações que demonstram dificuldades em se relacionar profissionalmente deve ser a de sempre: investimento em instrução e educação, além do estabelecimento de regras claras e rígidas.

O bom comportamento no ambiente de trabalho, bem como o foco na produtividade e na ética profissional, não são apenas requisitos opcionais, mas sim valores vitais que devem ser repassados aos mais jovens para o bom desenvolvimento de uma sociedade como um todo.

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