O que é a ‘síndrome da visão do smartphone’?

Uma mulher de 30 anos sofreu uma deficiência visual por conta do uso demasiado de smartphones. No Twitter, um médico compartilhou um estudo de caso com sua paciente, explicando que ela desenvolveu algo conhecido como “síndrome da visão do smartphone” e como é possível resolver. Para saber mais sobre esse caso, não deixe de conferir o texto na íntegra.

Riscos do uso prolongado de celulares

“Houve momentos em que a paciente não conseguia ver nada por vários segundos. Isso ocorria principalmente à noite, quando ela se levantava para usar o banheiro” relata o médico. A paciente passou por uma avaliação com o oftalmologista e seus olhos aparentavam estar saudáveis, ele então a encaminhou para descartar causas neurológicas.

O médico contou que a paciente começou a desenvolver os sintomas de deficiência visual depois que ela saiu do seu emprego de esteticista. A paciente começou a usar o celular por mais de duas horas à noite, com as luzes do quarto desligadas.

Tratamento alternativo

Em vez de simplesmente receitar medicamentos, o médico recomendou a paciente que reduzisse o tempo de telas. A paciente se dizia nervosa porque temia ter desenvolvido algum problema neurológico, até que tomou a decisão de parar quase que totalmente de utilizar o celular, apenas em emergências.

O resultado dessas ações foi a recuperação da visão da paciente com cerca de 1 mês de tratamento, não tendo mais perdas de visão noturnas.

O médico sugere uma pausa de 20 segundos olhando para algo distante a cada 20 minutos de tela. Olhe para um objeto a cerca de 6 metros de distância durante 20 segundos toda vez que ficar 20 minutos mexendo em telas.

Cuidados com telas

As telas, sejam elas de celulares, tablets ou computadores, estão presentes na nossa vida e é muito difícil evitá-las. Porém, há maneiras de se prevenir do uso prolongado utilizando apenas o tempo necessário.

Para crianças, o tempo recomendado de telas é de apenas 1 hora por dia, enquanto que bebês não devem usar em momento algum. Enquanto isso, para os adultos, o tempo de uso recomendado é de no máximo 3 horas, respeitando as pausas.