Não é a águia! Descubra o nome da ave que voa mais alto no mundo (até 11.300 metros)
Originário da África, animal alcança impressionantes 11.300 metros, superando a altura do monte Everest.
A habilidade de voar pelos céus sempre fascinou os seres humanos. Com suas manobras impressionantes no céu, as aves são exemplos perfeitos de seres que conseguem usufruir dessa maravilha.
Algumas espécies voadoras desafiam até o que parece impossível, alcançando alturas inimagináveis. No vasto reino das aves, algumas se destacam por sua capacidade de voar tão alto quanto aviões comerciais.
Entre as mais impressionantes está uma espécie africana, que se sobressai ao conquistar o título de “ave que voa mais alto“. Conheça mais sobre esse fenômeno natural.
Grifo-de-rüppell, o rei das alturas
O grifo-de-rüppell, ou Gyps rueppelli, é uma ave de rapina notável que vive no continente africano. Com uma coloração marrom, preta ou cinza e pelagem branca ao redor do pescoço, essa ave é inconfundível.
Medindo quase um metro de comprimento, com envergadura tripla a esse tamanho, o grifo pesa entre 7 kg e 9 kg. Seus olhos amarelados e a cabeça sem penas tornam-no ainda mais singular.
Suas características físicas são essenciais para seu estilo de vida. Porém, embora a espécie possa viver até 50 anos, enfrenta a ameaça de extinção.

Habilidade de voar e sobreviver
Esse abutre majestoso permanece no ar por cerca de 7 horas em busca de alimento, e seu consumo de carniça ajuda a manter o ecossistema em equilíbrio.
Para alcançar tais alturas, a ave adaptou sua hemoglobina, melhorando o transporte de oxigênio e garantindo seu voo prolongado.
Um voo lendário
Nomeado em homenagem ao explorador e zoólogo Eduard Rüppell, o grifo-de-rüppell alcançou fama mundial após um incidente em 1973 na Costa do Marfim. Uma dessas aves colidiu com um avião comercial a 11.300 metros de altura, marcando o recorde mundial.
A descoberta dos restos da plumagem no avião confirmou sua incrível capacidade de voo.
Atualmente, essa ave majestosa ainda pode ser encontrada em várias partes da África, como Gâmbia, Mali e Etiópia, apesar da ameaça de extinção. Sua história continua a encantar aqueles que a conhecem, simbolizando a beleza e a resistência da natureza.
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