Não estaríamos em 2024 se não fosse por UM motivo; entenda

Descubra agora como seriam as datas em um calendário não baseado no nascimento de Jesus Cristo.

Nosso calendário atual, o gregoriano, é amplamente utilizado e reconhecido mundialmente. No entanto, sua adoção não foi imediata nem universal.

Ainda hoje inúmeros países e religiões utilizam outros sistemas de calendário, cada um com sua própria lógica e marcos históricos.

A introdução do calendário gregoriano pelo Papa Gregório XIII em 1582 veio para substituir o calendário juliano, ajustando a data do equinócio de primavera e alinhando melhor a celebração da Páscoa.

Se o nascimento de Jesus Cristo não tivesse sido adotado como o marco inicial do nosso calendário, várias possibilidades poderiam ter se concretizado.

Poderíamos ainda estar utilizando o calendário romano, datando eventos a partir da fundação de Roma, em 753 a.C., o que nos colocaria no ano 2777.

Que ano seria sem contar a partir do nascimento de Cristo?

Outros calendários se utilizam de marcos temporais diferentes para definir suas datas, o que impacta diretamente a contagem do tempo.

Calendário chinês: 4719

O calendário chinês, usado desde o século XIV a.C., é lunissolar, combinando ciclos do Sol e da Lua para determinar as datas.

Embora a China tenha adotado o calendário gregoriano para usos oficiais em 1912, o tradicional ainda é essencial para festivais e feriados culturais do país.

Calendário budista: 2565

Principalmente utilizado no sudeste asiático, o calendário budista é outro exemplo de um sistema lunissolar.

Ele é empregado sobretudo para marcar festivais religiosos e se baseia na morte de Buda, ocorrida aproximadamente em 543 a.C.

Calendário etíope: 2016

Este calendário, que começa em agosto ou setembro, está aproximadamente sete a oito anos atrasado em relação ao gregoriano.

A Etiópia ainda segue este sistema em grande parte de suas funções administrativas e religiosas.

Calendário hebraico: 5784

Utilizado pela comunidade judaica mundial, tal calendário conta os anos desde o que é considerado o momento da criação do mundo, calculado como 3761 a.C.

É um calendário lunissolar, e é fundamental para a marcação de eventos religiosos e culturais judeus.

Calendário islâmico: 1445

Baseado no ciclo lunar, o calendário islâmico começa em 622 d.C., quando o profeta Maomé migrou de Meca para Medina. É usado principalmente para fins religiosos e marca importantes festividades islâmicas como o Ramadã.

Calendário japonês: Reiwa 4

No Japão, além do calendário gregoriano, usa-se o calendário japonês, que conta os anos a partir do início do reinado do imperador atual. O ano de 2022 é o quarto ano da era Reiwa, iniciada em 2019 com a ascensão do Imperador Naruhito.

Esses exemplos de calendários mostram como diferentes culturas e religiões escolhem marcos históricos, religiosos ou astronômicos para contar o tempo.

A ausência de um calendário baseado no nascimento de Cristo não significaria a falta de um sistema estruturado para medir o tempo, mas sim a prevalência de outras formas igualmente sofisticadas e significativas para suas respectivas culturas.

*Com informações de All That’s Interesting e Revista Galileu.

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