Nasa abre o jogo sobre os ‘extraterrestres’ apresentados no México; veja

Durante os últimos dias, os supostos extraterrestres expostos no México roubaram a cena no mundo inteiro, prendendo a atenção do grande público.

A dúvida que fica é a seguinte: os corpos são reais? Servem, realmente, como comprovação de que existe vida em outros planetas?

Tais relatos englobam uma ampla gama de acontecimentos misteriosos, ocorrendo nos céus, no espaço, debaixo d’água e até em terra. É claro, estamos curiosos para desvendar esses segredos.

A recente ênfase nessas histórias é, em grande parte, atribuída ao lançamento do novo relatório sobre Fenômenos Anômalos não Identificados (UAP, na sigla em inglês) pela NASA. E, ao que tudo indica, tal narrativa está longe de terminar.

A história sobre UAP recebeu uma adição verdadeiramente surpreendente com a notícia de que legisladores mexicanos alegadamente tiveram contato com o que foi descrito como “corpos alienígenas”.

Tais figuras apresentavam uma semelhança com as representações populares de seres extraterrestres: pele pálida, uma cabeça desproporcionalmente grande em relação a um corpo pequeno e mãos com três dedos.

Jaime Maussan, uma figura conhecida na comunidade de OVNIs, assumiu a responsabilidade de apresentar as alegadas “múmias alienígenas”.

É importante destacar que Maussan não é um estranho quando se trata de controvérsias. Anteriormente, ele já foi acusado de fraudes relacionadas a supostos vestígios de outras civilizações extraterrestres.

(Imagem: divulgação)

Nasa demarcar o seu posicionamento

Durante uma coletiva de imprensa, Sam Cabral, jornalista da BBC News Digital, questionou a Nasa sobre essa revelação vinda do México.

A pergunta que estava na mente de todos era a seguinte: a Nasa havia estabelecido contato com as autoridades mexicanas para investigar tais alegações surpreendentes?

Por sua vez, David Spergel, o líder da equipe de estudos UAP, ofereceu uma resposta imediata à questão levantada por Cabral, durante a coletiva de imprensa.

Ele sublinhou o compromisso da agência com a transparência quando se trata de descobertas incomuns, fazendo referência ao exemplo da distribuição de amostras de rochas lunares para pesquisadores em todo o mundo.

Spergel destacou ainda a importância de disponibilizar quaisquer descobertas enigmáticas à comunidade científica global, e sugeriu que, se ele fosse o governo mexicano, recomendaria tornar as amostras disponíveis para avaliação da comunidade científica internacional.

De qualquer forma, o recente relatório da Nasa reavivou nossa contínua fascinação pelo desconhecido, mas nos lembra de que nem sempre é fácil discernir a realidade do fictício.

Por outro lado, quando observamos o histórico de Jaime Maussan, responsável pelos “aliens” do México, surgem padrões de questionável credibilidade.