NASA intervém para prevenir 'catástrofe cibernética' com potencial para desligar a internet por meses

A NASA coletou informações valiosas acerca do funcionamento do Sol para evitar o chamado "apocalipse de internet" que iria influenciar na rede de comunicação da Terra.

A missão pioneira da Parker Solar Probe (PSP) da NASA alcançou um marco significativo ao atravessar, com sucesso, o vento solar. Essa conquista tem como objetivo proteger a conectividade da internet na Terra.

Pouco a pouco, nos tornamos ainda mais independentes do uso da internet. Já imaginou como seria a nossa vida nesse apocalipse?

Os cientistas têm alertado para o impacto da tempestade solar na comunicação, conhecida como “apocalipse da internet”, que está prevista para os próximos anos.

Através da exploração do vento solar, a PSP visa fornecer informações valiosas para entender e prever melhor essas tempestades solares e mitigar seus possíveis efeitos prejudiciais na infraestrutura da internet.

O professor Stuart Bale, principal autor do estudo e afiliado à Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, destacou a importância de compreender o vento solar.

Explorar essa região pouco conhecida é essencial para avançarmos na nossa compreensão da física solar e dos fenômenos solares que afetam o nosso planeta.

O vento solar desempenha um papel crucial na formação e evolução do clima espacial, podendo desencadear tempestades solares e afetar as comunicações, a tecnologia e as redes de energia na Terra.

Missão da PSP nos salvou de um possível período sem internet

A publicação dos resultados da missão da Parker Solar Probe na renomada revista Nature representa um avanço significativo na capacidade de prever tempestades solares e seus impactos nas comunicações, satélites e redes elétricas.

De acordo com o estudo, os cientistas descobriram que os buracos coronais funcionam como verdadeiros chuveiros, com jatos de energia emergindo de pontos brilhantes onde as linhas do campo magnético se curvam para dentro e para fora da superfície solar.

A equipe de pesquisadores descreveu a experiência como “observar jatos de energia saindo de um chuveiro e atingindo o rosto”. Essas observações foram fundamentais para compreender os “fluxos de supergranulação” dentro dos buracos coronários, regiões onde os campos magnéticos se originam.

Essas regiões aparentam desempenhar um papel crucial na geração do vento solar de alta velocidade. Embora os buracos coronais sejam normalmente encontrados nos polos do sol durante períodos de calmaria, eles não apresentam impacto direto na Terra.

As descobertas representam uma peça fundamental no quebra-cabeça do comportamento solar e fornecem informações valiosas para aprimorar a nossa capacidade de prever e entender as tempestades solares.

Com um melhor conhecimento destes fenômenos, podemos proteger melhor nossas infraestruturas críticas e garantir uma resposta eficaz diante de eventos solares intensos.

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