Nintendo estabelece punição para resto da vida a hacker que desbloqueou consoles

Gary Bowser foi condenado a três anos e quatro meses de prisão, mas teve sua soltura adiantada e condenado a pagar indenização.

Depois dessa, podemos dizer que a Nintendo deve ser a empresa com o jurídico mais implacável do mercado dos games. Em fevereiro de 2022, a empresa conseguiu condenar o hacker Gary Bowser (uma referência ao personagem de Super Mario? Talvez) a três anos e quatro meses de prisão. O motivo? Ele conseguiu desbloquear dois consoles da companhia: o Switch e o 3DS.

Gary era integrante do Team-Xecuter, um antigo “rival” da Nintendo. Por seu bom comportamento, o homem, que tem 53 anos, foi liberado em março deste ano, porém condenado a pagar uma indenização à empresa de games pelo resto de sua vida.

A multa foi estipulada em US$ 14,5 milhões. O juiz do caso estipulou que o valor não precisa ser pago integralmente, porém todos os meses Bowser deverá repassar de 25% a 30% da sua renda mensal à Nintendo. Até agora, o homem pagou US$ 175 à companhia.

É bem provável que o hacker nunca quite sua dívida com a casa de Mário e Luigi.

Nintendo: implacável contra pirataria

Como dissemos no início deste texto, pode-se afirmar que a Nintendo talvez tenha o jurídico mais implacável do mercado dos games. E isso não é à toa. Eles são conhecidos por terem tolerância zero contra pirataria e tomarem medidas rígidas quanto a isso.

Por exemplo, em 2018, Jacob e Cristian Mathias, os homens por trás dos sites LoveROMS e LoveRetro tiveram de pagar US$ 12 milhões à companhia. Estes dois sites disponibilizavam gratuitamente arquivos de jogos completos de Super Nintendo – e outros consoles retrô.

A Nintendo também fechou o cerco contra outros sites que permitiam o download de ROMs de seus consoles. Foi o caso de Matthew Storman, dono do site ROMUniverse, e os donos do site DStorage.

Eles tiveram de pagar à empresa US$ 2,1 milhões e US$ 500 mil, respectivamente.

Com uma simples busca no Google, vê-se que ainda há vários sites que disponibilizam este tipo de conteúdo ilegal. Então, a Big N ainda tem muitos inimigos para vencer.

E vale lembrar que não apenas quem disponibiliza, mas quem baixa e consome este tipo de arquivo também está cometendo um crime.

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