No cenário de desenvolvimento de IA, China avança enquanto os EUA ficam para trás

Nesta semana, líderes da Ech e especialistas em Inteligência Artificial (IA) emitiram um alerta, destacando a necessidade urgente dos militares dos EUA de aproveitarem seus dados militares e investirem em tecnologia emergente.

O objetivo é manter a competitividade com a China em uma era na qual a IA está transformando o cenário do conflito no globo.

A ênfase recai sobre a importância de agir rapidamente para garantir a preparação adequada e acompanhar os avanços tecnológicos, a fim de não ficar para trás nessa corrida estratégica.

Durante uma audiência no subcomitê de Serviços Armados da Câmara, Alexandr Wang, CEO da Scale AI, enfatizou a importância de integrar rapidamente as novas tecnologias na guerra.

Alexandr Wang, CEO da Scale AI (Imagem: Divulgação)

Ele ressaltou que o país que conseguir fazer isso de maneira mais rápida e eficaz terá vantagem. Wang também mencionou que a China está investindo significativamente mais do que os EUA no desenvolvimento de ferramentas de Inteligência Artificial, reconhecendo seu potencial para alterar o panorama da guerra.

O empresário comparou a importância da IA para a China ao projeto Apollo dos Estados Unidos. Durante sua participação, Wang pressionou o Pentágono para centralizar dados com o objetivo de treinar modelos de IA e aprimorar sua força de trabalho para competir efetivamente.

ChatGPT foi a resposta do avanço

Nos últimos meses, os EUA vêm sendo pressionados a responder ao surgimento repentino e à ampla adoção de ferramentas populares de Inteligência Artificial, como o ChatGPT.

Diante dessa situação, os legisladores apresentaram uma enxurrada de projetos de lei e propostas para abordar diversas questões relacionadas à Inteligência Artificial.

As propostas abrangem desde a privacidade de dados até o uso de IA pelo governo, e consideram até a criação de uma agência federal dedicada à regulamentação dessa tecnologia em expansão.

Segundo Klon Kitchen, ex-agente da CIA e membro do American Enterprise Institute, a IA pode ser uma “tábua de salvação de segurança nacional” para os Estados Unidos. Ele enfatizou a importância de serem agressivos e propositivos para avançar à frente de Pequim nesse campo.

Durante a audiência de terça-feira, o deputado Mike Gallagher, um republicano de Wisconsin e presidente do comitê, expressou sua opinião.

Ele acredita que, se a China vencer essa competição, é provável que aplique tal tecnologia para fins prejudiciais, como aprimorar um estado de vigilância totalitário e repressivo.