'Nova Dubai' surge na América do Sul: país vizinho ao Brasil revela riquezas ocultas

Nos últimos anos um país pouco conhecido da América do Sul tem despontado no cenário internacional. O motivo? A descoberta de grandes reservas de petróleo em seu território. Estamos falando da Guiana, cuja capital é Georgetown.

De acordo com indicadores econômicos internacionais, a riqueza da Guiana tem aumentado sobremaneira desde 2015, quando as jazidas de petróleo começaram a ser exploradas no país.

Esse “boom” de riqueza transformou a economia local, outrora baseada na agricultura e no pastoreio familiar. Estaremos diante do surgimento de uma “Dubai da América do Sul”?

Um crescimento palpável

A empresa responsável pela descoberta do petróleo na Guiana foi a Exxon Mobil, que reconheceu a mudança de patamar que está acontecendo no pequeno país.

Foto: Reprodução.

Para se ter uma ideia, o montante de 17 bilhões de barris de petróleo contido nas reservas guianenses é superior até mesmo ao do Brasil. Em decorrência disso, estima-se que entre 2019 e 2023 o PIB do país tenha saltado 184%, indo de US$ 5,17 bilhões para US$ 14,7 bilhões.

Mas impressionante mesmo foi o crescimento em renda per capita do país, que saiu de US$ 6.477 para US$ 18.199, superando e muito a do Brasil.

Petróleo e desenvolvimento

Essa descoberta tem acelerado o desenvolvimento do país, à medida que empresas de todo o mundo têm sido atraídas para lá. Com isso, estão surgindo novas estradas, pontes, portos, hotéis, parques fabris e, é claro, muitos empregos advindos de investimentos do exterior.

Foto: Georgetown, Guiana / Shutterstock.

Quando questionados, os empresários que estão investindo na Guiana admitem que estão entusiasmados com a perspectiva de crescimento do país. Para eles, de fato o lugar vai espelhar Dubai.

Vale lembrar que antes da década de 1990 a cidade do Oriente Médio era pouco desenvolvida e quase completamente tomada por desertos de areia. Com investimentos, o lugar se tornou um verdadeiro paraíso turístico e comercial.

Se tudo correr como planejado pelo governo guianense e seus investidores, dentro de algumas décadas o país estará “irreconhecível” e chamará a atenção do mundo inteiro, a exemplo de outras pequenas nações que se tornaram protagonistas mundiais.