NASA encontra novo planeta do tamanho da Terra e potencialmente habitável

Cientistas afirmam que zona habitável é "otimista" e acreditam na possibilidade de haver água líquida na superfície deste planeta em algum momento da história.

Por anos, cientistas vasculharam o universo em busca de novos planetas habitáveis, assim como a Terra. Agora, eles fizeram uma descoberta para lá de animadora. A Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (NASA) parece ter encontrado um astro promissor, do tamanho do nosso planeta e o melhor de tudo: dentro de uma zona habitável.

Como é este novo planeta?

Até o momento, o planeta foi identificado como TOI 700 e. Ele está a cerca de 100 anos-luz da Terra e orbita dentro de uma zona habitável “otimista”. Isso significa que há grandes chances de ter água líquida em sua superfície. Entretanto, de acordo com a NASA, 95% do corpo celeste é, provavelmente, rochoso.

Tem mais planetas por aí?

Claro! Este é o segundo corpo celeste com tamanho similar ao da Terra que apareceu no radar da NASA. Entretanto, antes disso, a agência espacial já se deparou com outros três, todos no mesmo Sistema, chamado TOI 700. Os planetas se chamam TOI b, TOI c e TOI d. Destes, apenas c e d estão em uma zona habitável otimista.

Em 2020, uma equipe da NASA falou sobre o TOI 700 d, que também é do tamanho da Terra e está em uma órbita de 37 dias.

“É um dos poucos sistemas com vários planetas pequenos e de zona habitável que conhecemos”, afirma Emily Gilbert, pós-doutoranda do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa no sul da Califórnia, que liderou o trabalho.

Segundo ela, o sistema TOI 700 tem uma “perspectiva interessante”. Por isso, os cientistas devem acompanhá-lo mais de perto.

Como o novo planeta parecido com a Terra foi encontrado?

Para encontrar o novo planeta, os cientistas utilizaram dados da missão Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS). Este equipamento monitora grandes áreas do céu por aproximadamente 27 dias por vez.

“Esses longos olhares permitem que o satélite rastreie as mudanças no brilho estelar causadas por um planeta passando na frente de sua estrela de nossa perspectiva, um evento chamado de trânsito”, destacou a NASA.

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