Como universidades se mobilizaram para ajudar na recuperação dos Poderes, em Brasília?

Ajuda é técnica e também intelectual na praça dos Três Poderes.

As autoridades ainda calculam o prejuízo dos ataques aos Três Poderes que aconteceram em Brasília no último domingo, 8 de janeiro. A reconstrução deve acontecer aos poucos e com a ajuda de várias entidades. Algumas universidades públicas estão se movimentado e oferecendo ajuda para a reconstrução das sedes dos Poderes: Supremo Tribunal Federal (STF), Congresso Nacional e Palácio do Planalto.

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, a contribuição das universidades públicas vai de ajuda técnica a intelectual. A ideia é o fortalecimento das instituições democráticas.

Como as universidades estão ajudando a reconstruir os Três Poderes em Brasília?

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é uma das instituições de ensino que se prontificou a ajudar o governo federal. O Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais (Cecor), órgão complementar da Escola de Belas Artes da universidade, colocou uma equipe à disposição do Planalto.

De forma voluntária, conforme apurado pela Folha, eles avaliarão os estragos nas obras de arte. Vale lembrar que muitas delas foram depredadas. Um destaque especial vai para a tela “Mulatas”, de Di Cavalcanti, que foi furada com um objeto pontiagudo.

A Universidade de Brasília (UnB) também se apresentou para ajudar o governo federal. Professores e ex-alunos, em parceria com o Instituto Federal de Brasília, trabalharão para elaborar um plano de ajuda aos Três Poderes.

Também se colocaram à disposição para a ajudar a reconstruir Brasília a Universidade Federal do Pampa (Unipampa) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA). Ambas devem auxiliar, principalmente, no que tange ao diagnóstico do que foi depredado e nos próximos passos para restaurar as sedes dos Poderes.

Acadêmicos estudarão parte jurídica

À Folha, Celso Fernandes, diretor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), pontuou que as ações que aconteceram em Brasília deverão movimentar cursos de Direito em todo o país.

“Acho que algumas coisas podem ser feitas. Claro que com limitações, pois essa eventual ajuda da universidade acaba tendo, às vezes, um caráter mais político-militante do que propriamente acadêmico. Então, é preciso tomar cuidado”, disse.

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