Tratamento inovador leva à remissão das células que causam leucemia

Tecnologia utiliza células T no tratamento contra a leucemia, tendo em vista que elas atuam na defesa do organismo.

Conhecida como CAR-T, essa tecnologia conseguiu a remissão da leucemia ainda na sua fase experimental, usando células imunes geneticamente modificadas e concedidas por um doador voluntário em boa condição de saúde. Esse experimento ocorreu no Reino Unido em uma criança de 13 anos.

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Conheça mais sobre esse novo tratamento

Confira agora a história desse experimento promissor que pode causar a remissão da leucemia:

  1. Breve relato do experimento

Uma jovem garota de 13 anos, chamada Alyssa, já havia se submetido a diversos tratamentos contra o câncer, com os quais não obteve sucesso. Após essas tentativas, ela foi inscrita em um teste inovador, cujo tratamento almejava a remissão da leucemia em pacientes com esta doença.

Dessa maneira, tendo em vista que a doença afeta as células do sistema imunológico, chamadas de linfócitos B e T, o tratamento buscou utilizar justamente as células T para o seu tratamento. Por fim, o resultado desse experimento foi satisfatório e a menina teve a remissão do seu câncer.

  1. Nova terapia

Ao utilizar células modificadas de um doador voluntário, a intenção é que as células recebidas destruam as células cancerígenas presentes no organismo da pessoa com leucemia.

Com as células T, a pessoa que sofre com essa doença pode receber o transplante de medula normal para conseguir de volta a sua imunidade. Para evitar a rejeição do organismo, essas células são manipuladas geneticamente para que se mantenham persistentes dentro da pessoa que as recebeu.

  1. Limitações da técnica

Uma das principais limitações da técnica é o tempo de espera entre a coleta, a manipulação e a infusão dessas células nos pacientes que aguardam para recebê-las.

Por ainda ser muito recente, é preciso descobrir se as células persistem no organismo ou se há chances das células transplantadas morrerem e o câncer retornar.

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