O ano de 2022 não começou bem para o Santander; entenda o porquê

O primeiro trimestre foi turbulento para alguns bancos e empresas, entre eles o Santander.

Os analistas ficaram incrédulos com os resultados do primeiro trimestre do Santander neste ano. De fato, mesmo obtendo um lucro dentro do esperado, alguns fatores do balanço mostraram uma piora significativa e, consequentemente, sinais nada animadores para 2022. Levando isso em consideração, outros bancos resolveram cortar o preço-alvo das ações, como aconteceu com o Itaú BBA.

Desse modo, os analistas Pedro Leduc, Mateus Raffaelli e William Barrajard dizem que esse indicadores sugerem uma crescente pressão acerca da inadimplência no segundo semestre de 2022, uma vez que “o banco está entrando em um período de alta mais pronunciada nos NPLs (taxa de inadimplência) e, consequentemente, uma contração dos lucros mais cedo do que o esperado”, relatam.

Além disso, os analistas fazem a previsão de que, “dado o mix de produtos mais arriscado, o Santander provavelmente terminará o ano com um NPL consolidado de 3,6%, acima do nível pré-pandemia de 3%”. Destarte, o trio ainda enfatiza que o fraco impulso dos lucros e as crescentes incertezas, sem sombra de dúvidas, provavelmente irão manter os múltiplos comprimidos.

“Ainda que a gestão do Santander tenha mostrado muita eficiência no controle de despesas operacionais e potencializado o ROE do banco nos últimos anos, acreditamos que o atual nível de cobertura do banco pode não ser capaz de suportar a piora nas condições macro em 2022”, finalizaram os analistas.

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