O fim pode estar perto: 4 raças de cachorros que correm risco de extinção

De acordo com a Federação Cinológica Internacional (FCI), são quase 30 cachorros que estão sendo ameaçados de extinção.

A Federação Cinológica Internacional (FCI), uma organização global que reúne associações e clubes de cinofilia de todo o mundo, identificou que atualmente existem 30 raças de cães em situação de risco de extinção. Essa preocupante realidade ressalta a importância de preservar a diversidade genética e cultural dessas raças caninas.

A FCI é responsável por estabelecer e manter os padrões oficiais de 344 raças de cães em todo o mundo.

Além dessas raças reconhecidas, a FCI inclui outras nove no Grupo 11, que não têm reconhecimento oficial, mas são acompanhadas pela organização. Entre essas raças, algumas são bastante populares, como pitbull e buldogue americano.

Embora não sejam oficialmente reconhecidas, essas raças ainda são objeto de interesse e criação por parte de entusiastas e criadores.

Existem os que estão beirando a extinção, além dessas espécies mais comuns. Entre elas, estas 5 raças estão sendo ameaçadas.

Raças de cães que podem ser extintas

Cane corso

O cane corso é uma raça de cão que tem origem no antigo molossus romano e foi tradicionalmente utilizada para rinhas e como cão de guarda em fazendas, protegendo contra animais selvagens e intrusos.

Foto: Shutterstock

Com o crescimento das áreas urbanas, a raça se tornou cada vez mais rara. Na década de 1970, o cane corso chegou a estar à beira da extinção, mas foi salvo graças aos esforços de alguns criadores italianos. No entanto, a raça ainda enfrenta desafios atualmente.

Cão-lobo do Alasca

Os cães-lobos são uma designação genérica para cães resultantes de cruzamentos entre samoiedas, esquimós canadenses e lobos. Esses animais foram utilizados para tração, principalmente durante a Corrida do Ouro, quando muitos aventureiros buscavam explorar a região.

Foto: Reprodução

Atualmente, existem menos de 300 animais dessa raça remanescentes no Alasca. Essa situação ressalta a importância de preservar e proteger esses cães-lobos para garantir a continuidade dessa linhagem única e valorizar sua contribuição histórica.

Cão chinês de Foo

A raça shi, também conhecida como “leão” em chinês, foi desenvolvida na China, onde desempenhava o papel de guardiões dos templos budistas. Eles eram considerados excelentes protetores contra maus espíritos, sendo comum oferecer esses animais em sacrifício aos deuses.

Foto: Reprodução

Infelizmente, atualmente, há poucos exemplares restantes no norte do país e não há informações sobre iniciativas para revitalizar a raça. Essa situação destaca a importância de preservar e proteger essas raças antigas para evitar sua extinção e manter viva a sua história cultural.

Boerboel

O boerboel é uma raça de cão que tem suas raízes nos antigos mastins asiáticos e foi desenvolvida na África do Sul. Originalmente, foi utilizada em atividades conhecidas como “esportes sangrentos”, envolvendo confrontos com touros e cavalos. No entanto, sua popularidade diminuiu ao longo do tempo.

Foto: Shutterstock

De acordo com a última pesquisa realizada no continente africano, em 1983, havia apenas 42 exemplares da raça. Embora o boerboel já tenha sido popular nos países nórdicos, não há registros de sua presença na Dinamarca desde 2010.

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