O hábito de cruzar as pernas pode ser PREJUDICIAL À SAÚDE, segundo estudo

A postura que adotamos ao sentar é, muitas vezes, uma reflexão automática de nosso padrão de conforto e hábitos preexistentes. Como exemplo disso, é possível que você esteja com as pernas cruzadas neste momento.

E por falar em cruzar as pernas, estatísticas fundamentadas em pesquisas revelam que cerca de 62% das pessoas preferem cruzar as pernas à direita, enquanto 26% optam pela esquerda e 12% não têm uma preferência clara.

Mas você sabia que, apesar de comum, esse hábito pode não ser nada saudável? Pois é. Você pode descruzar as pernas e continuar lendo o texto.

Cruzar as penas pode ser prejudicial à saúde

Uma pesquisa conduzida sobre esse tópico aponta para uma conclusão interessante: cruzar as pernas na altura dos joelhos pode ser considerado uma posição menos saudável em comparação ao cruzamento na altura dos tornozelos.

A razão fundamental para essa afirmação está relacionada ao impacto que essa postura pode ter na pressão arterial.

Quando as pernas estão cruzadas ao nível dos joelhos, pode haver um acúmulo de sangue nas veias, o que potencialmente dificulta o funcionamento eficiente do coração.

Um estudo conduzido em 2020, publicado no International Journal of Environmental Research and Public Health, dedicou-se a explorar os efeitos de sentar-se com as pernas cruzadas, tanto em pessoas com dores nas costas quanto naquelas sem esse tipo de desconforto.

Os resultados revelaram descobertas intrigantes, indicando que adotar a postura de pernas cruzadas pode levar a uma postura corporal desleixada e assimétrica.

Esse efeito foi particularmente evidente em pessoas que já sofriam de dores lombares. Quando as pernas são cruzadas, os quadris perdem seu alinhamento natural, resultando em uma elevação desigual de um dos quadris em relação ao outro.

Por tudo isso, fica estabelecido que sentar-se com as pernas cruzadas é uma postura que, ao longo do tempo, pode ter impactos significativos em nosso corpo.

Isso pode ocorrer devido a vários fatores, como o encurtamento dos músculos, a alteração na disposição dos ossos pélvicos e até mesmo o desalinhamento da coluna e dos ombros.

É importante destacar que esses efeitos tendem a se tornar mais evidentes à medida que adotamos essa postura com maior frequência e por períodos mais longos.